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Corte no Orçamento para o INSS fica perto de R$ 1 bi, paralisação da Receita Federal prejudica as exportações

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De acordo com dados do Orçamento, o corte previsto para o INSS fica perto de R$ 1 bi e pode prejudicar os trabalhos nas agências. 

A paralisação nacional da Receita Federal, iniciada em dezembro, já prejudica as exportações brasileiras. 

Confira os destaques desta terça-feira (25). 

CORTE NO ORÇAMENTO PARA O INSS FICA PERTO DE R$ 1 BI 

O Orçamento de 2022, sancionado nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, conta com um corte de R$ 988 milhões nas despesas previstas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vetando 41% da verba de R$ 2,38 bilhões aprovada pelo Congresso Nacional. 

Segundo uma reportagem da Folha de São Paulo, o corte pode prejudicar o funcionamento básico do órgão, podendo até gerar a suspensão de atividades em agências devido à falta de verbas. 

Um dos grandes problemas é a falta de dinheiro para conseguir manter as atividades de apoio do INSS, como os serviços terceirizados de segurança e de limpeza. 

“A manutenção da estrutura, dos equipamentos, de internet, tudo isso já está profundamente sucateado”, diz Viviane Pereira, secretária de políticas sociais da federação dos sindicatos de trabalhadores em previdência e assistência social (Fenasp), para a Folha de São Paulo. 


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Com crise da Ucrânia no radar, os índices globais seguem em direções opostas nesta terça (25)


PARALISAÇÃO DE SERVIDORES JÁ PREJUDICA AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 

Segundo uma reportagem publicada pelo jornal UOL, a paralisação dos auditores da Receita Federal já prejudica as exportações brasileiras, em especial as de alimento, combustíveis e máquinas industriais. 

A paralisação dos servidores públicos da Receita iniciou em dezembro em busca de reajustes salariais e bônus para a categoria, ambos sendo uma promessa feita por Bolsonaro. 

A situação foi agravada pela presença de R$ 1,7 bilhão no Orçamento destinado para a categoria policial, base de apoio do presidente. Além da Receita Federal, servidores do Banco Central (BC) também participam do movimento. 

Reuniões foram feitas com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas nenhum acordo foi firmado entre as partes. Do ponto de vista do governo, não há espaço para garantir reajustes para múltiplas categorias do funcionarismo público federal. 

Nesta semana, o Orçamento de 2022 foi aprovado com previsão de R$ 1,73 bilhão destinado para o reajuste salarial de servidores públicos, mas sem especificar que categoria seria contemplada. 

Foto: Agência Brasil / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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