O governo federal manteve o cronograma de privatização da Eletrobrás, uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro.
Para Guedes, as projeções negativas para 2022 podem estar erradas.
Segundo um cálculo do Estadão, o rombo das contas do governo em 2022 poderia ser zerado tirando as despesas do pacote eleitoral de Bolsonaro.
Confira os destaques desta sexta-feira (17).
CRONOGRAMA DE PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS É MANTIDA PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2022
O governo federal manteve o cronograma de privatização da Eletrobras, uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro desde sua eleição. O processo deve continuar no primeiro semestre de 2022.
“Seguimos bem, tudo está bem”, disse o secretário especial do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em uma coletiva de imprensa.
No momento, o único item que impede o andamento do processo é em relação as assinaturas de contratos de concessão, que ainda precisa de aval do Tribunal de Contas da União (TCU).
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PARA GUEDES, AS PROJEÇÕES NEGATIVAS PARA A ECONOMIA PODEM ESTAR ERRADAS
O ministro da Economia Paulo Guedes voltou a criticar as projeções econômicas negativas para a economia brasileira em 2022. Para ele, os economistas costumam errar.
“Não vou fazer a previsão de quanto vai ser o crescimento no ano que vem, mas quero dizer que [economistas] erram muito”, disse o ministro em uma apresentação do Programa de Parceria de Investimento (PPI).
Para 2022, o ministro acredita no plano de combate do governo ante a inflação, que prejudica o crescimento econômico do país. Além disso, o Auxílio Brasil pode servir como vetor para programas de investimentos.
As declarações acontecem um dia após as falas do ministro sobre o Fundo Monetário Internacional (FMI). A autoridade financeira anunciou que deve fechar o escritório em Brasília após Guedes questionar sua utilidade.
PACOTE ELEITORAL DE BOLSONARO DEVE PASSAR DE R$ 90 BI
Segundo um levantamento do Estadão, o pacote eleitoral de Bolsonaro deve passar de R$ 90 bilhões em 2022, mais que o dobro do déficit previsto para as contas do governo do ano que vem.
Segundo os cálculos, mesmo considerando um Auxílio Brasil de R$ 400, o rombo poderia ser zerado sem essas despesas que devem marcar a campanha de reeleição de Bolsonaro.
Imagem: Agência Brasil / Reprodução