Surtos de COVID-19 em cruzeiros fizeram com que as companhias suspendessem temporariamente os trabalhos nas águas brasileiras.
Após a aprovação no Senado no ano passado, a prorrogação da folha de pagamento é sancionada pela presidência da república.
Confira os destaques desta terça-feira (04).
COMPANHIAS DE CRUZEIROS SUSPENDEM TRABALHOS APÓS SURTO DE COVID
Segundo a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia), as atividades das companhias de cruzeiros suspenderão as atividades até o dia 21 de janeiro devido aos surtos de infecção de COVID-19.
O comunicado da associação assegura que os “protocolos do setor de cruzeiros excedem a maioria de outras indústrias e permanecem eficazes para mitigar o risco de Covid-19”. Mesmo assim, cita “incertezas na interpretação e aplicação de protocolos previamente aprovados”.
A decisão acontece um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçar a urgência de aplicar medidas de contenção após pequenos surtos identificados nos navios.
Segundo a nota da Clia, “a atual temporada, após o término da suspensão, poderá ser cancelada na íntegra se não houver adequação e alinhamento entre todas as partes envolvidas para possibilitar a continuidade da operação”.
Segundo o governo, a mudança trazida pela variante Ômicron prejudicou a continuidade da temporada de cruzeiros no Brasil. Havia cinco operando nas águas brasileiras, sendo que um deles, o Costa Diadema, teve as operações interrompidas na sexta-feira (30).
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DESONERAÇÃO DA FOLHA PARA 17 SETORES É PRORROGADA
Foi sancionada nesta semana o Projeto de Lei (PL) que trata da prorrogação da folha de pagamento para os 17 setores da economia brasileira.
O PL havia sido aprovado pelo Senado Federal em dezembro. De acordo com o texto, as empresas poderiam optar por deixar de pagar a contribuição previdenciária sobre a folha, de 20% sobre os salários, e continuar a contribuir com a alíquota sobre a receita bruta, que atualmente varia de 1% a 4,5%.
“O projeto sancionado tem capacidade de oferecer estímulos aos setores beneficiados à necessária retomada da economia, principalmente, em face da diminuição de encargos fiscais a cargo dos empregadores”, informou o Ministério da Economia em nota.
Foto: Reuters / Reprodução