Na agenda do dia, destaque para a inflação brasileira, que deve ficar acima de 10% em julho. No mercado internacional, o IPC da China deve marcar o dia.
As bolsas registram perdas na primeira parte do dia, com investidores de olho na inflação dos EUA.
Acompanhe os destaques do mercado da manhã desta terça-feira (09).
AGENDA
No Brasil, o grande destaque do dia fica para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a nossa inflação oficial brasileira. Os dados de julho são divulgados às 9h com expectativa de alta anual de 10,1%.
Às 9h30 nos EUA, dados da produtividade do setor não-agrícola e custo unitário da mão de obra são divulgados.
Nos EUA, às 9h55, o Índice Redbook do mercado varejista é divulgado.
Às 13h, as perspectivas energéticas de curto prazo da Energy Information Administration (EIA) são divulgadas.
No Japão, o Índice de Preços de Bens Corporativos (CGPI) referente ao mês de julho é divulgado às 20h50.
Às 22h30, a China divulga os dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referentes ao mês de julho. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) é divulgado no mesmo horário.
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MERCADOS
Preocupadas com as perspectivas da inflação global, as bolsas europeias iniciam a manhã desta terça-feira (09) registrando resultados negativos.
A semana deve ser marcada por inúmeras divulgações inflacionárias europeias, bem como a publicação do IPC norte-americano na quarta-feira (10). Hoje, a inflação chinesa também deve impactar o sentimento dos mercados.
Na semana passada, o mercado recebeu os dados do Payroll norte-americano, que apontaram para 528 mil empregos gerados em julho, o dobro do esperado. Um dos mais importantes indicadores do país parece apontar que a esperada desaceleração econômica advinda de uma possível recessão ainda não aconteceu.
Mesmo assim, os dados podem indicar que o Fed tomará medidas mais firmes nas decisões de política monetária. Nas últimas duas reuniões, o FOMC optou por aumentos de 75 pontos-base nas taxas de juros, com falas de Jerome Powell em junho apontando que o ajuste, que é alto, não seria um padrão para o segundo semestre.
Para especialistas do mercado, porém, existe a possibilidade de o Fed ajustar em 75 pontos-base mais uma vez na reunião de política monetária marcada para setembro.
O mercado também segue acompanhando com cautela o desenvolvimento das tensões EUA-China após a visita da presidente da Casa de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, em Taiwan.
Segundo o ministro de relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, os recentes exercícios militares chineses são o mais claro sinal de que o país está se preparando para invadir a ilha.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,61%, indo a 436.27 pontos
- DAX (GDAXI): -0,89%, indo a 13.566,05 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,01%, indo a 7.483,25 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,41%, indo a 6.497,83 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -0,11%, indo a 8.263,25 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,53%, indo a 22.607,00 pontos
Acompanhando as ansiedades do mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados mistos nesta terça-feira (09).
- Hang Seng (HK50): -0,21%, indo a 20.003,44 pontos
- KOSPI (KS11): +0,42%, indo a 2.503,46 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,32%, indo a 3.247,43 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,88%, indo a 27.999,96 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,20%, indo a 15.050,28 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,20%, indo a 4.156,29 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados mistos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,39%, indo a 13.108,20 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,02%, indo a 32.839,60 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,11%, indo a 4.135,30 pontos
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