Em meio a negociações, o governo francês se posicionou indiretamente acerca da entrada do Brasil na OCDE, cobrando o país por melhores políticas de conservação ambiental.
O Brasil bateu mais um recorde de número de casos de COVID-19 registrados nos últimos sete dias.
Confira os destaques desta segunda-feira (31).
FRANÇA DEVE BARRAR ENTRADA DO BRASIL NA OCDE CASO AS POLÍTICAS CLIMÁTICAS NÃO FOREM REVISTAS
A entrada no Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem uma grande barreira: as políticas climáticas. Conhecido pelo desmatamento e políticas públicas ineficientes, o país passa por cobranças por líderes internacionais por melhores práticas sustentáveis.
O governo da França disse que deve barrar a entrada brasileira caso essas boas práticas não forem aplicadas. O comunicado se estende para outros países, como Argentina, Peru e Romênia.
“A França estará extremamente atenta durante todo este processo para obter de todos os candidatos progressos sérios, concretos e mensuráveis na prática em diversas áreas prioritárias, particularmente na luta contra o desmatamento e a mudança climática, na proteção da biodiversidade, em medidas contra a corrupção ou na abertura das economias”, diz a nota.
O embate do governo de Macron com Bolsonaro já foi responsável pela suspensão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Na visão do presidente da França, o Brasil não faz o suficiente nas políticas de sustentabilidade.
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BRASIL BATE RECORDE DE NÚMERO DE CASOS DE COVID-19
De acordo com dados deste domingo (30), o Brasil registrou uma média móvel de número casos de COVID-19 de 186.722. É uma alta de 148% comparado com 14 dias atrás e o 13º recorde consecutivo.
Ontem, 104.012 novos casos foram registrados e 280 óbitos. A média móvel de óbitos, que considera a média dos últimos sete dias, foi de 540, 238% maior que nas duas semanas anteriores.
Enquanto isso, o país também registra números importantes em relação a vacinação nacional. Com os dados de ontem, 70,5% da população está totalmente imunizada contra o COVID-19.
79,9% da população tomou pelo menos uma dose das vacinas distribuídas nacionalmente.