Na agenda do dia, destaque para a taxa de desemprego no Brasil. No mercado internacional, a agenda da manhã é impactada por dados inflacionários da Europa.
As bolsas amanheceram com quedas após cortes promovidos pela Gazprom e um PMI mais fraco na China.
Acompanhe os destaques do mercado da manhã desta quarta-feira (31).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a divulgação da taxa de desemprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) às 9h.
Às 9h30, dados da relação dívida bruta/PIB são divulgados pelo Banco Central (BC) brasileiro.
Na China, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto de agosto encerrou com 51,7 pontos, abaixo do esperado e abaixo do mês anterior (52,5 pontos).
Na França, dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de agosto apontam para uma alta de 0,4% mensais e 5,8% anuais, abaixo dos 6,1% do mês anterior.
Na Itália, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) preliminar subiu 0,8% na taxa mensal de agosto e 8,4% na variação anual, acima dos 7,9% do mês anterior.
Na Zona do Euro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,5% em agosto na taxa mensal e 9,1% na taxa anual, acima dos 8,9% registrados no mês anterior.
Nos EUA, às 9h30, dados da variação de empregos privados não-agrícolas referentes ao mês de junho são divulgados.
Às 10h45, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de Chicago referente a agosto é divulgado.
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MERCADOS
Na digestão lenta das falas do Jerome Powell, do Fed, os índices europeus registram resultados negativos na manhã desta quarta-feira (31).
Powell indicou que as políticas monetárias seguirão no nível restritivo “por um tempo”, o que causará “dores” para a economia dos Estados Unidos, mas menores se comparadas com o potencial danoso de pressões inflacionárias maiores.
Os mercados europeus também são impactados pela crise no mercado energético que abriu um novo capítulo nesta terça (30). A companhia russa Gazprom anunciou que cortará o suprimento de gás natural para a francesa Engie em setembro por não terem pagado as entregas de julho.
A empresa francesa disse que se preparou para exposições do tipo e que cumprirá com as obrigações com os seus clientes.
O grande receio das economias europeias é que a Rússia abuse dos cortes no suprimento de gás natural em retaliação às sanções impostas por países do bloco europeu contra seus bancos.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,47%, indo a 417,84 pontos
- DAX (GDAXI): -0,09%, indo a 12.949,88 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,93%, indo a 7.293,30 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,43%, indo a 6.183,46 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -0,77%, indo a 7.918,43 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,47%, indo a 21.723,00 pontos
Acompanhando as ansiedades do mercado global, os índices asiáticos registraram resultados mistos no fechamento desta quarta-feira (31).
Na China, os recuos são impulsionados por dados do PMI do país que ficaram aquém do esperado pelo mercado. Em agosto, o indicador encerrou com 51,7 pontos, abaixo do mês anterior (52,5 pontos).
- Hang Seng (HK50): +0,03%, indo a 19.954,39 pontos
- KOSPI (KS11): +0,86%, indo a 2.472,05 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,78%, indo a 3.202,14 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,37%, indo a 28.091,53 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,95%, indo a 15.095,44 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,07%, indo a 4.078,84 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,74%, indo a 12.433,70 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,06%, indo a 31.811,20 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,32%, indo a 3.998,90 pontos
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