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Lira defende fatiamento da PEC dos precatórios apesar da resistência, Selic deve sofrer aumento; e mais

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Apesar da resistência de parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados defende que a PEC dos precatórios seja fatiada para que a proposta seja votada ainda neste ano. 

Começa hoje (07) as reuniões do Copom do Banco Central (BC) que define a meta Selic, a taxa básica de juros brasileira. Mercado já tem consenso acerca de uma nova taxa. 

Após comunicado da Petrobras, Bolsonaro diz que preço da gasolina “tem que cair”. 

Confira os destaques desta terça-feira (07). 

COM RESISTÊNCIA, LIRA DEFENDE O FATIAMENTO DA PEC DOS PRECATÓRIOS 

Preocupado com o fim eminente do ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defende o fatiamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. 

A ideia é promulgar os pontos em comuns aprovados na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Isso evitaria que a proposta passe, mais uma vez, por comissões parlamentares, agilizando o processo de votação. 

A PEC dos precatórios já passou pela Câmara e foi votada na semana passada no Senado. Como sofreu mudanças, a tramitação normal requer que a proposta volta à primeira Casa. 

O problema é que o ano está prestes a acabar, com o recesso parlamentar marcado para o dia 17 de dezembro, e a PEC é essencial para que o governo federal consiga viabilizar o Auxílio Brasil em 2022, programa social que marca a reformulação do Bolsa Família. Caso a votação da proposta demore, o programa social fica prejudicado. 

A PEC parcela o pagamento das dívidas obrigatórias do governo para 2022 e altera o cálculo que define o teto de gastos. As propostas devem abrir um espaço fiscal de R$ 106 bilhões para o orçamento do ano que vem, dos quais R$ 55 bilhões devem ir ao novo programa social. 


Saiba mais

Petrobras diz que não há qualquer decisão tomada sobre reajuste de preços dos combustíveis


SELIC DEVE SOFRER NOVO AUMENTO NESSA QUARTA (08) 

Termina amanhã (08) os encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que devem decidir pela alteração ou manutenção da meta Selic, a taxa básica de juros brasileira. 

É consenso do mercado que a Selic deve ser elevada dos atuais 7,75% para 9,25%, indicando que os efeitos inflacionários do país seguem preocupado a maior autoridade financeira do país. 

Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumula alta de 10,67% considerando os 12 meses terminados em outubro. 

BOLSONARO: PREÇO DA GASOLINA “TEM QUE CAIR” 

Após um comunicado divulgado pela Petrobras em que a estatal diz não antecipar futuros reajustes nos preços dos combustíveis nas refinarias, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (06) que o preço da gasolina “tem que cair”. 

“Precisa ter bola de cristal para dizer que tem que cair o preço da gasolina caindo o Brent? Se eu não me engano, quase US$ 10 de redução. Tem que cair. Eu falei isso aí, pronto, informação privilegiada”, disse Bolsonaro. 

Em um mês, de acordo com dados de ontem (06), o petróleo brent, usado como preço de referência para futuros reajustes da Petrobras, caiu US$ 9,66, indicando que possíveis reduções dos preços podem acontecer. 

O reajuste, porém, depende de outros fatores, como a variação do Dólar ante ao Real. 

Em comunicado divulgado nesta segunda (06), a Petrobras disse que não há qualquer decisão acerca de possíveis reajustes. 

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, dizia o comunicado. 

Foto: Agência Brasil / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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