Na agenda do dia, destaque para a prévia da inflação no Brasil, mercado varejista do Reino Unido e dados do setor imobiliário dos EUA.
Nas bolsas, os investidores tentam se recuperar de uma semana marcada pela alta volatilidade.
Confira os destaques do mercado desta sexta-feira (24).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de junho. Os dados devem ser publicados às 9h pelo IBGE.
Às 8h, foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o índice de confiança do consumidor referente ao mês de junho. O índice registrou 79 pontos, 3,5 pontos acima do resultado do mês anterior.
No Reino Unido, as vendas do varejo referentes ao mês de maio caíram 0,5% na comparação mensal e 4,7% na taxa anual.
Na Espanha, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre subiu 0,2% na comparação trimestral e 6,3% na taxa anual.
Na Alemanha, o índice de clima de negócios da The German Information and Foschung (Ifo) foi divulgado. O índice registrou 92,3 pontos em junho, abaixo dos 93 pontos registrados no mês anterior.
Desde às 7h acontece a cúpula de líderes da União Europeia (UE).
Às 11h nos EUA, dados de vendas de casas novas referentes ao mês de maio são divulgados.
MERCADOS
Após uma semana marcada pela alta volatilidade no mercado, os índices europeus tentam iniciar a sexta-feira (24) com tons positivos.
Os investidores seguem de olho na inflação global e nas reações de políticas monetárias nos países. Nos Estados Unidos, o ajuste de 0,75 p.p. nas taxas variáveis de juros foi recebida amargamente por um mercado que teme uma possível recessão no ano que vem.
Ontem (23), Jerome Powell, do Federal Reserve, admitiu pela primeira vez no Congresso que a recessão é uma “possibilidade”, e que o banco central está fortemente comprometido com a redução das pressões inflacionárias.
Na União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) disse que ajustará as taxas de juros, que hoje estão zeradas, em julho. Em setembro, outro ajuste deve acontecer, podendo ser de maior magnitude a depender do desenvolvimento da inflação.
Apesar dos sinais ruins para o crescimento econômico global, os investidores esperam uma certa recuperação do mercado consumidor na mesma medida em que o petróleo e cobre despencaram de preço nas últimas semanas.
No Reino Unido, porém, os dados publicados nesta madrugada mostram um mercado consumidor aquém do esperado pelo mercado. As vendas varejistas caíram 0,5% na taxa mensal de maio, na mesma medida em que enfrentam a pior inflação dos últimos 40 anos.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +1,63%, indo a 408.94 pontos
- DAX (GDAXI): +1,06%, indo a 13.048,93 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +1,50%, indo a 7.125,42 pontos
- CAC 40 (FCHI): +2,08%, indo a 6.005,96 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,99%, indo a 8.186,76 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,18%, indo a 21.870,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados positivos nesta sexta-feira (24).
- Hang Seng (HK50): +2,09%, indo a 21.719,06 pontos
- KOSPI (KS11): +2,26%, indo a 2.366,60 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,89%, indo a 3.349,75 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,23%, indo a 26.491,97 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,84%, indo a 15.303,32 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,16%, indo a 4.874,78 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,96%, indo a 11.809,80 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,76%, indo a 30.911,80 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,80%, indo a 3.826,00 pontos