A paralisação nacional de servidores federais, que busca pressionar por futuros reajustes, inicia amanhã.
Uma decisão de governadores deve colocar um fim no congelamento do ICMS sobre os combustíveis.
Confira os destaques desta segunda-feira (17).
COMEÇA A AMANHÃ A PARALISAÇÃO NACIONAL DE SERVIDORES FEDERAIS
O movimento de paralisação nacional de servidores públicos federais, promovido pelo Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonatec), está marcado para acontecer nesta terça-feira (18), dando continuidade aos movimentos de greve e debandada de cargos que iniciou em dezembro do ano passado.
Os servidores protestam contra o governo federal, que não entregou uma promessa de campanha acerca de reajustes salariais e bônus. A situação foi agravada com a aprovação do Orçamento de 2022, que conta com reajustes apenas para a Polícia Federal (PF).
Auditores da Receita Federal estão em paralisação desde dezembro. O movimento já provocou um grande volume de filas de caminhão em um dos principais portos do país.
Além da Receita Federal, servidores do Banco Central (BC) também já participam de um movimento de debandada de cargos por conta dos mesmos motivos.
As pressões também pretendem ocasionar algum tipo de resposta do governo federal, seja do presidente Jair Bolsonaro ou do ministro da Economia, Paulo Guedes. Na semana passada, o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifico) participou de uma reunião com o ministro da Economia, mas nenhum acordo foi feito.
Segundo o presidente do Sindifisco, George Alex Lima de Souza, as mobilizações nacionais podem se estender para profissionais em aeroportos.
“Os portos começam a entrar mais fortemente e o que não gostaríamos de ver começa a se tornar um risco iminente: a mobilização atingir os aeroportos, tanto carga quanto passageiros”, disse ele à Folha de São Paulo.
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CONGELAMENTO DO ICMS DEVE SER ENCERRADO
Os governos estaduais decidiram pela suspensão do congelamento temporário do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis.
O congelamento no imposto acabará no fim de janeiro, decidido após o recente aumento dos combustíveis promovido pela Petrobras.
Foto: Receita Federal / Reprodução