A agenda do dia está lotada. No Brasil, IGP-M, relatório da inflação e CAGED são os grandes destaques. No mercado internacional, importantes indicadores europeus, PIB dos EUA e dados do setor industrial chinês.
Os mercados amanheceram com cargas negativas acompanhando os últimos desenvolvimentos do mercado energético.
Acompanhe os destaques do mercado da manhã desta quinta-feira (29).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a divulgação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) referente ao mês de setembro, com baixa mensal de 0,95%, maior que o esperado pelo mercado.
Um pouco mais cedo, foi divulgado o relatório da inflação pelo Banco Central (BC) brasileiro.
Às 9h, tem reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Às 10h, é divulgado o índice de evolução do emprego do CAGED.
Na Espanha, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) preliminar teve retração de 0,6% em setembro, mas soma 9% na taxa anual, leve desaceleração ante a alta anual de 10,5% do mês anterior.
Na Itália, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) de agosto teve alta mensal de 2,8% e anual de 40,1%, aceleração ante a alta anual de 36,9% do mês anterior.
Na Zona do Euro, o índice de confiança do consumidor registrou negativos 28,8 pontos em setembro, a mesma taxa do mês anterior.
Às 9h, serão divulgados os dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Alemanha referentes ao mês de setembro.
Às 9h30, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao segundo trimestre é divulgado.
No mesmo horário, ainda nos EUA, dados de pedidos iniciais por seguro-desemprego são divulgados.
Para finalizar o dia, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial da China é divulgado às 22h30.
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MERCADOS
Acompanhando os últimos desenvolvimentos do mercado energético, as bolsas europeias registram perdas na manhã desta quinta-feira (29).
No início da semana, um vazamento nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que estão inoperantes, acendeu um novo alerta vermelho na União Europeia (UE). Segundo autoridades, trata-se de uma clara sabotagem da Rússia em resposta ao pacote de sanções aplicados pelos países europeus.
O Nord Stream 1 estava inoperante desde agosto após a Gazprom alegar problemas com vazamentos nos gasodutos. A construção do segundo foi paralisada após o início da guerra na Ucrânia.
As interrupções no fluxo de gás natural são consideradas como uma estratégia de retaliação do governo Putin. Nos últimos meses, os custos da commodity subiram para níveis recordes.
A situação obrigou governos como os da Alemanha e Reino Unido aprovarem medidas de proteção ao consumidor, como a distribuição mensal de Libras para o pagamento de contas de luz, aplicação de um teto na cobrança energética e redução nos impostos.
O sentimento negativo também é sentido em Wall Street, com um mercado receoso e projetando recessões e uma inflação menos temporaria do que o previsto anteriormente.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -1,17%, indo a 384 pontos
- DAX (GDAXI): -1,12%, indo a 12.046 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,75%, indo a 6.953 pontos
- CAC 40 (FCHI): -1,13%, indo a 5.700 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -1,39%, indo a 7.338 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -1,37%, indo a 20.566 pontos
Em uma direção um pouco distinta, os mercados asiáticos registraram resultados mistos no fechamento desta quinta-feira (29).
- Hang Seng (HK50): -0,49%, indo a 17.165 pontos
- KOSPI (KS11): +0,08%, indo a 2.170 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,13%, indo a 3.041 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,95%, indo a 26.422 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,51%, indo a 13.534 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,04%, indo a 3.827 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -1,19%, indo a 11.357 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,66%, indo a 29.487 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,89%, indo a 3.686 pontos
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