Na agenda do dia, destaque para o Focus no Brasil e o índice de atividade econômica do BC. O PIB da China deve marcar o fim do dia.
Nos mercados, resultados positivos marcam a primeira parte do dia após uma reversão quase total nas políticas fiscais do Reino Unido.
Acompanhe os destaques do mercado da manhã desta segunda-feira (17).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a divulgação do Boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central (BC) contando com as principais expectativas para a economia brasileira.
Às 9h, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é divulgado com expectativa de queda de 0,50% em agosto.
Na Itália, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,3% em setembro, acumulando alta anual de 8,9%, acima dos 8,4% do mês imediatamente anterior.
Às 23h, a China divulga seu Produto Interno Bruto (PIB) referente ao terceiro trimestre. A expectativa é de uma expansão de 3,5% na taxa trimestral e 3,4% na taxa anual.
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MERCADOS
O Reino Unido reverteu seu plano econômico de corte de impostos e todos os índices europeus reagiram com ganhos na manhã desta segunda-feira (17), apesar de novas pressões surgirem contra a recém primeira-ministra Liz Truss.
As especulações sobre a reversão das políticas do Bank of England (BoE) já haviam impactado o mercado na semana passada. Na sexta-feira (14), Truss demitiu o até então ministro das Finanças Kwasi Kwarteng.
O ministro havia ficado apenas um mês no cargo. O plano econômico anunciado previa um extenso corte nos impostos e aumento nos empréstimos para fomentar o crescimento econômico, custando £ 32 bilhões por ano, mas isso fez a Libra despencar para seu menor valor histórico ante o Dólar, acompanhando as quedas nos títulos do governo.
O mercado reagiu ao plano, classificado como “desastroso”, com medo de que traria ainda mais pressões inflacionárias para o Reino Unido, cujo IPC soma 9,9% na taxa anual de agosto.
A decisão também levou críticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Em uma entrevista coletiva, ele disse discordar da proposta de cortar impostos sobre os super-ricos, e que “não fui o único que pensou que era um erro”. Mesmo assim, disse que cabia ao governo britânico resolver o problema.
Com um novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt, o plano foi praticamente revertido na manhã de hoje, aliviando o sentimento dos mercados.
Entre as mudanças, estão o abandono da redução da alíquota máxima do imposto de renda de 20% para 19% e a manutenção da taxação sobre os dividendos em 1,25%.
Mesmo com o respiro, nascem novas pressões sobre Liz Truss, com membros do próprio partido pedindo pela sua carta de demissão.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,85%, indo a 394 pontos
- DAX (GDAXI): +0,93%, indo a 12.552 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,74%, indo a 6.909 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,75%, indo a 5.976 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,60%, indo a 7.500 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,92%, indo a 21.123 pontos
Em uma direção distinta, os mercados asiáticos encerraram a segunda-feira (17) com resultados mistos.
- Hang Seng (HK50): +0,15%, indo a 16.612 pontos
- KOSPI (KS11): +0,32%, indo a 2.219 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,42%, indo a 3.084 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,16%, indo a 26.775 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -1,23%, indo a 12.966 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,10%, indo a 3.846 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +1,46%, indo a 10.848 pontos
- Dow Jones Futuros: +1,10%, indo a 29.959 pontos
- S&P 500 Futuros: +1,29%, indo a 3.629 pontos
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