O presidente Jair Bolsonaro indicou oficialmente via publicação no Diário Oficial da União (DOU) a nomeação do advogado-geral da União para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Receita Federal divulgou os impactos gerados na receita pela alteração no Imposto de Renda (IR), que além de aumentar a isenção do IRPF, tributa dividendos e altera o IRPJ.
A agenda do dia no Brasil é marcada pela publicação do crescimento no setor de serviços. Na Europa e EUA, dados inflacionários pautam o dia.
Os índices europeus e asiáticos vão na direção oposta no início desta terça-feira (13), com investidores reagindo aos dados publicados pela madrugada.
Esses e outros destaques você confere agora.
INDICAÇÃO DE ANDRÉ MENDONÇA AO STF É OFICIALIZADA
Por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU), o presidente Jair Bolsonaro oficializou a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Mendonça substituirá o ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou nesta segunda-feira (12).
Para a indicação ter efeito, ela ainda deve passar pelo Senado Federal, onde precisa ser aprovada pela maioria dos senadores da casa (41 votos).
A íntegra da edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (13) pode ser lida aqui.
A indicação de André Mendonça faz jus às promessas de Bolsonaro, que disse que o próximo ministro do STF iria ser “terrivelmente evangélico”. André Mendonça, além de advogado, é pastor.
RECEITA FEDERAL INDICA QUE IMPACTO DA REFORMA DO IR SERÁ DE R$ 2,47 BILHÕES
De acordo com dados publicados pela Receita Federal, órgão subordinado do Ministério da Economia, o impacto líquido nas arrecadações gerado pela reforma no Imposto de Renda será de R$ 2,47 bilhões em 2022.
Para 2023, esse valor será de R$ 1,6 bilhão. Em 2024, será de R$ 2,08 bilhões.
Segundo dados do órgão, a arrecadação resultante nas mudanças que taxam os dividendos em 20% e alteram o IRPJ deve ser de R$ 900 milhões para 2022, R$ 18,43 bilhões em 2023 e R$ 19,50 bilhões em 2024.
Por outro lado, o impacto negativo nas receitas advindas da mudança na isenção do Imposto de Renda Pessoa da Física (IRPF) de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil será de R$ 13,50 bilhões em 2022.
Para os dois seguintes anos, as perdas geradas pela mudança no IRPF serão de R$ 14,46 bilhões e R$ 15,44 bilhões.
Saiba mais
AGENDA
Em um dia marcado pela divulgação de dados inflacionários no mundo, o destaque para o Brasil fica para a publicação do crescimento do setor de serviços no mês de maio. O índice é publicado às 9h pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A média das projeções indicam que o setor vai crescer 1,3% em maio ante ao crescimento de abril (0,7%).
Pela madrugada, a balança comercial da China para o mês de junho foi publicada pela General Administration of Customs (GACC). O país teve um superávit de US$ 51,53 bilhões no mês, ficando muito acima das projeções de US$ 44,2 bilhões, e acima dos dados do mês anterior (US$ 45,53 bilhões).
Na Alemanha, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,4% no mês de junho, ficando de acordo com as projeções de economistas. No mês anterior, o IPC havia ficado em 0,5%.
Na Suíça, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou o mês de junho em 0,3%. No mês anterior, ele havia ficado em 0,8%.
Na França, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechou em 0,1% em junho, ficando abaixo das projeções de 0,2%. No mês anterior, o índice havia ficado em 0,3%.
Às 9h30 nos Estados Unidos, o Núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do mês de junho deve ser publicado pelo U.S Bureau of Labor Statistics. A projeção de economistas indica que o IPC deve crescer 0,4%, desacelerando comparado com os dados do mês anterior (0,7%).
Às 13h nos EUA, discursa Raphael Bostic, membro do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). Às 15h, o Balanço Orçamentário Federal é publicado pelo Department of the Treasury.
Às 17h30 nos EUA, os dados semanais de estoques de petróleo bruto são publicados pelo American Petroleum Institute.
BOLSAS E CÂMBIO
Apesar das publicações de hoje indicarem que a inflação na Europa está estável, as bolsas do continente iniciam a manhã de forma mista, registrando perdas nos principais índices.
Os investidores também aguardam a publicação de dados inflacionários nos Estados Unidos, além de reagirem aos resultados da balança comercial chinesa.
A variante delta do novo Coronavírus ainda está longe de ser um fator superado, já que o receio do mercado é que novas medidas de restrição sejam aplicadas para conter o avanço do vírus.
Mesmo assim, a Europa já experimenta o que está sendo chamado de período pós-pandemia. No último fim de semana, mais de 60.000 pessoas assistiram a final da Europa no estádio de Wembley, no Reino Unido, que terminou com uma vitória da Itália.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,05%, indo a 460,60 pontos
- DAX (GDAXI): -0,04%, indo a 15.783,55 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,02%, indo a 7.126,55 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,20%, indo a 6.546,19 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,28%, indo a 25.211,50 pontos
Os índices asiáticos fecharam registrando ganhos nas principais bolsas, após os resultados da balança comercial chinesa ficarem bem acima do esperado por economistas.
- Hang Seng (HK50): +1,58%, indo a 27.885,62 pontos
- KOSPI (KS11): +0,77%, indo a 3.271,38 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,53%, indo a 3.566,52 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,52%, indo a 28.718,24 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,18%, indo a 5.142,10 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados mistos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,34%, indo a 14.920,00 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,10%, indo a 34.839,50 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,01%, indo a 4.377,12 pontos
Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta terça-feira (13):
- Às 9h05, o Dólar subiu +0,17%, a R$ 5,18
- Às 9h05, o Euro subiu +0,01%, a R$ 6,13
Foto: Agência Brasil / Divulgação