Destaques do dia

Texto-base da reforma do IR é aprovada na Câmara, “minirreforma” trabalhista é rejeitada no Senado; e mais

3 Minutos de leitura

Após meses de articulações e negociações, a reforma do IR foi aprovada na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (01), marcando uma vitória para o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

No Senado, a “minirreforma” trabalhista foi rejeitada, impedindo o governo de renovar o programa que foi criado durante a pandemia.

Na agenda do dia, o IPC-Fipe e dados da produção industrial marcam o calendário do Brasil.

Quanto às bolsas, os índices iniciam a manhã sem rumo, com investidores de olho nos dados trabalhistas dos EUA.

Esses e outros destaques você confere agora.

TEXTO-BASE DA REFORMA DO IR É APROVADA NA CÂMARA

O texto-base da segunda parte da Reforma Tributária, que trata de mudanças no Imposto de Renda para pessoas físicas e jurídicas (IRPF e IRPJ), foi aprovado na Câmara dos Deputados no fim desta quarta-feira (01).

A votação se encerrou com 398 votos a favor e 77 contra. Agora, o texto deve seguir para o Senado Federal.

A votação foi fruto de uma articulação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com lideranças de inúmeros partidos. Para conseguir pautar a reforma sem correr o risco dela cair, a regra que limita o uso da declaração simplificada do imposto de renda foi retirada.

A segunda parte da Reforma Tributária é de fundamental importância para o governo. Para conseguir aprová-la, diversas mudanças foram promovidas pelo relator da proposta, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA).

Uma das principais mudanças é a redução de 7 p.p. do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ), de 15% para 8%, e o corte de 1 p.p. na Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Anteriormente, o corte no IRPJ iria ser de 12,5 p.p., sem mudanças para o CSLL.

As mudanças acontecem para acomodar os pedidos de governadores e municípios, que se sentem defasados pela reforma no IR.

“MINIRREFORMA” TRABALHISTA É REJEITADA NO SENADO

O Senado Federal rejeitou a MP que renova o programa de redução de salários e jornadas de trabalho durante a pandemia de COVID-19.

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda havia sido criado pelo governo para conseguir garantir a atividade presencial mesmo em um ano atípico. A proposta passou pela Câmara dos Deputados, mas por 47 votos a 22 foi rejeitada no Senado.


Saiba mais

Guedes cogita não ter Reforma Tributária caso o sistema piore


AGENDA

No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice de Preços ao Consumidor – Fipe (IPC-Fipe). O índice, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,44% em agosto, uma aceleração comparado com a alta de 1,02% do mês imediatamente anterior.

O dia também é marcado pela publicação da produção industrial brasileira para o mês de julho. Os dados são publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Durante a madrugada, dados da variação do desemprego foram publicados na Espanha, registrando queda de -82,6K.

Na Zona do Euro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou com crescimento de 2,3% em julho comparado com o mês imediatamente anterior. No mês de junho, o crescimento havia sido de 1,4%.

Nos Estados Unidos, às 9h30, dados de pedidos iniciais por seguro-desemprego são publicados pelo Department of Labor.

No mesmo horário, a balança comercial dos EUA referente ao mês de julho é publicada pelo Bureau of Economic Analysis.

Às 14h, tem discurso de Bostic, membro do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) dos Estados Unidos.

BOLSAS E CÂMBIO

Sem rumo definido, as bolsas europeias registram resultados magros e pequenas perdas no início da manhã desta quinta-feira (02).

Os economistas aguardam a publicação da geração de emprego nos Estados Unidos, dados que, segundo a Federal Reserve (Fed), podem mudar a política de compra de títulos do país.

Os efeitos causados pela alta nas infecções por conta da variante Delta ainda preocupam. Na China, os efeitos já são sentidos nas projeções quanto ao PIB do país.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,14%, indo a 473,80 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,00%, indo a 15.824,40 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): -0,07%, indo a 7.144,84 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,10%, indo a 6.765,66 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,04%, indo a 26.191,50 pontos

Também sem rumo definido, os mercados asiáticos fecharam de forma mista, com investidores de olho nos efeitos causados pela alta de casos da variante Delta do novo Coronavírus.

As pressões regulatórias da China seguem sendo um fator de preocupação.

  • Hang Seng (HK50): +0,24%, indo a 26.090,43 pontos
  • KOSPI (KS11): -0,97%, indo a 3.175,85 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): +0,84%, indo a 3.597,04 pontos
  • Nikkei 225 (N225): +0,33%, indo a 28.543,51 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,01%, indo a 4.869,41 pontos 

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,19%, indo a 15.641,70 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,15%, indo a 35.366,50 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,16%, indo a 4.531,20 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta quinta-feira (02):

  • Às 9h03, o Dólar subiu +0,17%, a R$ 5,18
  • Às 9h03, o Euro subiu +0,21%, a R$ 6,13

Foto: Agência Brasil / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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