A incorporadora chinesa Evergrande continua causando barulho no mercado financeiro. Após a gigante do setor imobiliário, que possui mais de US$ 300 bilhões em dívidas, desistir de vender uma de uma de suas subsidiárias.
O evento coloca em xeque a possibilidade da empresa de garantir liquidez para evitar calote em seus credores. Com isso, a preocupação do mercado com a capacidade da Evergrande honrar seus compromissos voltou a subir, causando uma aversão ao risco nos mercados europeu e asiático e levando investidores a comprar ativos mais seguros, como o dólar americano e títulos de tesouros nacionais.
Nesta quinta-feira (21), as principais bolsas da Europa operaram em baixa. Confira:
- STOXX 600 (STOXX): -0,08% (469,70)
- DAX (GDAXI): -0,32% (15.472,56)
- FTSE 100 (FTSE): -0,45% (7.190,30)
- CAC 40 (FCHI): -0,29% (6.686,17)
- FTSE MIB (FTMIB): -0,21% (26.525,15)
A crise da Evergrande também ditou o ritmo do mercado asiático hoje, com ações da empresa caindo 12,54% em Hong Kong. Na contramão do restante do mercado asiático, as bolsas da China continental tiveram um dia de altas tímidas nesta quinta-feira. Confira:
- Hang Seng (HK50): -0,45% (26.017,53)
- KOSPI (KS11): -0,19% (3.007,33)
- Shanghai Composto (SSEC): +0,22% (3.594,78)
- Nikkei 225 (N225): -1,87% (28.708,58)
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,36% (4.928,02)
Imagem em destaque: G1 / divulgação
