O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy prometeu permanecer na capital do país enquanto as tropas militares russas avançam em direção a Kiev. Ele afirmou que vai permanecer no país juntamente com outros ministros, mesmo sob os ataques russos.
Zelenskyy ainda disse que ele é o alvo número um e sua família o alvo número dois da Rússia. O presidente ucraniano denunciou um “abandono” por parte dos outros países europeus.
A Rússia lançou o ataque contra a Ucrânia após a declaração de guerra do presidente Vladimir Putin ao país na madrugada da quinta-feira (24), deixando mortos e provocando protestos pelo mundo.
O presidente da OTAN, Jens Stoltenberg, condenou fortemente a invasão por acreditar ser um ataque sem justificativa, mesmo que o bloco de segurança mútua, não ter prestado ajuda militar até o momento.
Por outro lado Florence Parly, ministra da defesa francesa, afirmou em entrevista em uma rádio que a Europa e os EUA não desejam estar em guerra com uma superpotência nuclear como a Rússia.
Até o momento, a falta efetiva de ajuda militar de outros países europeus, principalmente da OTAN, confirma o discurso do presidente Volodymyr Zelenskyy sobre o receio desses líderes em entrar em uma guerra contra o Kremlin.
“Quero apelar mais uma vez ao Presidente da Federação Russa. A luta está acontecendo em toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para parar a morte de pessoas.”, disse o presidente ucraniano.
Nas redes sociais, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, recebeu ministros da mesma pasta das recém-criadas Repúblicas de Donetsk e de Lugansk.
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Até mesmo a final da Liga dos Campeões foi afetada com a invasão. Ela aconteceria em São Petersburgo na Rússia e foi transferida para Paris.
A guerra também provocou deslocamentos em massa da população da Ucrânia. Um dos principais destinos é a Polônia. Os voos do país foram cancelados, mas a população procura fugir do conflito pelas estradas ou pelas linhas de trem, que levam em direção a fronteira do país.