Os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram nesta sexta-feira (25) que irão tomar medidas para mitigar a dependência russa da Europa.
O objetivo principal da reunião em Bruxelas foi buscar alternativas para o fornecimento de gás e de petróleo aos países europeus. A alta demanda da Europa por esses recursos energéticos tem sido o principal desafio.
Joe Biden chegou as pressas para a reunião extraordinária com o G7 e a OTAN. Os países concordaram mais uma vez que estão mais unidos do que nunca como aliança de segurança.
O presidente americano também discutiu com os líderes dos países a possibilidade da expulsão da Rússia do G20, colocando a Ucrânia em seu lugar.
Biden não pode decidir sozinho pela retirada do país do G20, mas é aspirada pelo presidente americano. Países emergentes como o Brasil são opostos a decisão e não acreditam que o isolamento do Kremlin seja a saída mais adequada para a situação.
Ainda, os Estados Unidos se propuseram a fornecer 15 bilhões de metros cúbicos de gás liquefeito em conjunto a outros países para a Europa no momento em que o continente busca alternativas à dependência energética russa.
A Europa busca não apenas um fornecimento energético alternativo, mas também limpo. “Nós entendemos que a rápida transição para uma energia limpa é essencial para o avanço independência da União Europeia dos combustíveis fósseis. Entendemos que é o caminho para alcançar os objetivos do acordo de Paris”, disse o comunicado da Casa Branca.
Saiba mais
O acordo de Paris de 2015 busca chegar até o número de zero nas emissões de gases que causam o efeito estufa até o ano de 2050. O acordo também busca limitar o aumento da temperatura média global em 1,5º C. O acordo foi negociado durante a Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, a COP-21.