De acordo com dados da B3, a nossa Bolsa de Valores oficial, mais de 5 milhões de pessoas estão cadastradas via corretoras em todo o país. Números impressionantes que ficam ainda mais importantes se considerarmos que, em 2018, pouco mais de 800 mil CPFs estavam cadastrados.
Cresce ano após ano o número de pessoas interessadas por investimentos no Brasil, pelos mais diversos motivos.
Para muitos, o mundo dos investimentos é uma oportunidade para garantir uma aposentadoria saudável, ou uma viagem bem planejada, assim como planos de longo prazo que necessitam de um grande capital.
Para investidores mais avantajados, assume-se riscos maiores para buscar lucros exorbitantes. Quanto conseguem, os riscos valem muito a pena.
Mas e se eu tiver interesse de entrar no mundo de investimentos, quanto exatamente preciso desembolsar? A resposta pode te surpreender.
R$ 1
Está mentindo quem diz que uma pessoa precisa necessariamente possuir um grande capital para começar a investir. O título deste segmento é verdade: dá pra começar a investir com R$ 1.
Mas, como tudo na vida, é importante se planejar. Diferentes modalidades de investimento demandam diferentes aplicações mínimas, e pode ser que as opções mais baratas do mercado não façam parte do seu perfil de investidor.
A definição do seu perfil de investidor, além de importantíssima, é o primeiro passo para a construção de um planejamento. Classicamente, existem três tipos de perfil: conservador, moderado e agressivo.
Caso você seja um investidor conservador, opções do mercado de Renda Fixa, por exemplo, como CDBs atrelados à taxa CDI e Tesouro Direto, podem ser uma boa alternativa.
De acordo com dados do governo, você pode começar a investir no Tesouro com aplicações tão baixas como R$ 32.
Se você é moderado, sua carteira muito provavelmente possui um catálogo de investimentos de risco, mas com uma forte presença de aplicações mais conservadoras. Isso te dará uma proteção média, ao mesmo tempo que os rendimentos talvez não sejam tão atraentes.
No caso do investidor agressivo, assumem-se riscos maiores para conseguir ganhos que o investidor conservador talvez não consiga. Neste caso, porém, é importante ter um grande conhecimento do mercado.
Em todos os três casos, é importante que você diversifique seus investimentos.
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Por onde começo a investir?
Definida uma estratégia, está na hora de buscar por opções no mercado. Como comentamos anteriormente, você pode começar a investir a partir de R$ 1 através de uma modalidade bem atrativa no mundo econômico.
Trata-se dos Fundos Imobiliários (FIIs), que de forma literal definem os fundos destinados à empreendimentos imobiliários. Pense nessa modalidade de investimentos como um dinheiro aplicado por você que pode ser usado em algum projeto específico, retornando os ganhos para a sua carteira.
Você consegue achar fundos com aplicações mínimas de R$ 1. Os FIIs são considerados investimentos em Renda Variável, pois não se garante a manutenção dos rendimentos com o passar do tempo, além das oscilações trazidas por fatores do mercado.
Créditos de Depósito Bancário (CDBs) também são um bom ponto de partida. É um investimento de Renda Fixa onde você está financiando, na prática, atividades de bancos. Você, como investidor, recebe os juros ao final do processo.
Em bancos e corretoras, você descobrirá um padrão de R$ 100 mínimos para investimentos em vários CDBs. É importante estudá-los, principalmente a respeito de prazos de vencimento e liquidez.
Alguns fundos de investimento possuem aplicações mínimas abaixo de R$ 1 mil. Neste caso, como é um serviço, e não produto, o seu dinheiro vai para as mãos de um gestor, cuja responsabilidade é rentabilizar sua carteira da melhor maneira possível.
Existem vários no mercado, e de todos os gostos! Existem fundo DI, fundos multimercado, Renda Fixa, ações…
Por isso, faça uma ampla pesquisa e saiba que tipo de fundos melhor combina com o seu perfil de investimentos.
As ações são, além da poupança, os destinos mais populares de investimento. Neste caso, investimentos dependem do valor da ação que você quer investir. Um papel da Vale (VALE3), por exemplo, um dos blue chips da B3, está custando acima de R$ 77.
É diferente da DMMO3, por exemplo, que está custando um pouco acima de R$ 1,40.
Assim como em todo mercado de risco, investir em ações demanda um estudo profundo das tendências de mercado. É fácil perder dinheiro tomando poucas decisões ruins, por isso, siga os principais princípios do investidor, como a diversificação, e confie na palavra de especialistas.
Investimento é coisa séria
Mesmo com opções baratas no mercado, se mexeu com dinheiro, mexeu com coisa séria! Por isso, caso você queira uma carteira saudável de investimentos, especialmente no início de sua jornada, a busca por um profissional é recomendada.
No Brasil, diversas corretoras e escritórios, como a Messem Investimentos e XP, possuem profissionais qualificados para te atender de acordo com seus objetivos de vida e perfil de investimento.
Agora que você já sabe como começar a investir seu primeiro Real, o céu é o limite!