De acordo com dados da National Bureau of Statistics da China divulgados nesta sexta-feira (10), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país avançou 2,1% em janeiro na base anual, um pouco abaixo das projeções de 2,2%.
Na taxa mensal, porém, o avanço foi de 0,8%, 0,1 p.p. acima das expectativas. É a taxa mensal mais alta desde fevereiro de 2021, quando a inflação avançou 1% mensalmente.
O impulso no IPC chinês, que havia registrado crescimento nulo em dezembro, é parcialmente explicado pelo Ano Novo Chinês, período de grande consumo no país. Este, por sua vez, teve sua atividade impulsionada pelo fim das restrições da Covid Zero.
Alimentos subiram 2,8%, apesar da queda de mais de 10% da carne suína. Passagens aéreas e ingressos do ramo do entretenimento também apresentaram avanços no mês.
Na comparação anual, os custos alimentícios tiveram alta de 6,2% (ante 4,8% do mês anterior). A carne suína avançou 11,8% na taxa anual.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), conhecido como o indicador de porta de fábrica, caiu 0,8% no mês de janeiro, sendo que as projeções apontavam para uma retração de 0,5%.
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É esperado que a retomada da demanda chinesa impulsione o crescimento do PIB global. Países exportadores de commodities como o Brasil, que já possui a China como a principal parceira comercial, podem se beneficiar.
Por outro lado, autoridades monetárias como o Banco Central Europeu (BCE) também alertam para possíveis ciclos inflacionários durante o ano provocados pela alta demanda energética chinesa.
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