O Banco Nacional da Suíça anunciou neste domingo (19) que o UBS Group AG comprará o Credit Suisse após o estouro da crise no banco suíço.
O banco suíço adquiriu o Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões com uma assistência de liquidez de US$ 108 bilhões. O UBS também assumirá perdas de US$ 5,4 bilhões.
O movimento tenta estancar a sangria no setor bancário. Uma possível falência de um dos mais importantes bancos do planeta traria consequências consideráveis para a economia.
Com resultados ruins e seu maior acionista, o Saudi National Bank, dizendo que não conseguiria trazer mais apoio ao Credit Suisse, o banco teve queda de 20% nas ações na quarta-feira (15) passada.
A situação foi agravada pela recente crise bancária norte-americana. As falências do Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, ambos dos Estados Unidos, acenderam um alerta vermelho na semana passada e acabaram derrubando a confiança de clientes de bancos pequenos e regionais.
Temendo uma contaminação, o Federal Reserve (Fed) interveio por meio de medidas emergenciais, garantindo o dinheiro dos depositantes de ambos os bancos, incluindo depósitos acima de US$ 250 mil — inicialmente não cobertos pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC).
O Credit Suisse já passava por crises internas a alguns anos, muito antes dos sinais de falência do SVB aparecerem, mas um possível risco de corrida de saques, impulsionada também pela crise bancária nos EUA, fez o movimento de compra ser necessário.
No início da manhã, por volta das 7h, as ações do Credit Suisse despencaram 60%, enquanto o UBS caiu 10%.
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