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É a hora de investir em títulos pós-fixados?

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Para o investidor com objetivo de curto prazo é um excelente momento, entretanto, para o médio e longo prazo vejo outras opções bem mais atrativas.

rondinelli borges

Nos últimos artigos escrevi sobre o momento de investir nos títulos prefixados e atrelados ao IPCA, então hoje vamos encerrar a trilogia sobre o momento de investir nos títulos pós-fixados.

Nesse momento de juros altos, cada dia mais investidores migram seus investimentos para a renda fixa pós-fixada, mas será que essa é uma decisão acertada?

Diferentemente da grande maioria dos investidores, penso diferente, mas antes disso vamos entender o que é o investimento pós-fixado.

O investimento pós-fixado é uma das aplicações de renda fixa mais comuns no Brasil.

A característica desse investimento é que o rendimento é 100% indexado a uma taxa, geralmente a taxa Selic ou ao CDI.

Se o título for público (tesouro direto) a vinculação é com a taxa Selic, se o título for privado é com o CDI.

Você já deve ter ouvido falar de algum investimento que rende 100% do CDI. Isso significa que se o CDI fechou o ano em 12%, por exemplo, esse investimento ao final do ano rendeu os mesmos 12% do CDI.

O investidor não tem condições de saber exatamente quanto receberá de juros no final do prazo do investimento, e nem de saber qual será a rentabilidade real, pois vai depender tanto dos juros quanto da inflação acumulada do período.

Isto é, o que parece ser um bom investimento agora, no médio e longo prazo tende a ser bastante ruim.

Quando a inflação está alta, o Banco Central eleva a taxa Selic.

Sendo assim, se no presente a inflação estiver em 7% e a taxa Selic em 12% ao ano, agora realmente a rentabilidade nominal bruta será de 12% ao ano e a rentabilidade bruta real será de um pouco menos de 5%.

Então para investimentos de curto prazo é um excelente retorno.

A primeira observação é que uma rentabilidade real tão alta dessa forma trava a economia e aumenta muito os juros da dívida pública a pagar, ou seja, essa taxa real é insustentável no médio e longo prazo.  

A segunda observação é que o Banco Central elevou a taxa Selic para reduzir a inflação, então se a inflação for reduzida para 3% ao ano, a taxa Selic vai cair, por exemplo, para 5% ao ano, então a sua rentabilidade real bruta será reduzida de 5 para 2% ao ano.

Neste momento de 2022 estou visualizando exatamente esse cenário, ou seja, em breve a taxa Selic será reduzida e comprometerá a rentabilidade dos títulos pós-fixados.

É óbvio que as coisas podem piorar e sair do controle, mas no momento não é o meu cenário base.

Concluindo, para o investidor de curto prazo os títulos pós-fixados são uma ótima alternativa para o momento, entretanto, para o investidor de médio e longo prazo vejo outras opções bem mais atrativas, por exemplo: prefixados, atrelados ao IPCA e renda variável.

Considerando que estamos no melhor momento da renda fixa dos últimos 7 anos, vou te ajudar a superar a inflação e ainda multiplicar o seu capital, estou disponibilizando gratuitamente o meu livro digital, basta acessar o link:  https://metodoirm.com/ebooktesourodireto

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Te espero lá. Forte abraço.

Rondinelli Borges.

Rondinelli Borges

Criador do Método IAP da Previdência Privada e do Método IRM do Tesouro Direto. Educador financeiro. Auditor Fiscal da Receita Estadual. Especialista em Finanças e Investimentos pela PUC-RS. Especialista em Direito Tributário pelo IBET-SC e pela UNIDERP. Graduado em Engenharia Elétrica pela UFU-MG. É estrategista e praticante do mercado financeiro há mais de 10 anos e tem ajudado muitas pessoas a melhorarem o resultado dos seus investimentos. Mesmo quem achava que era impossível vem tendo resultados fantásticos. Adepto da filosofia de que a maior sofisticação está na simplicidade!

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Sobre o autor
Criador do Método IAP da Previdência Privada e do Método IRM do Tesouro Direto. Educador financeiro. Auditor Fiscal da Receita Estadual. Especialista em Finanças e Investimentos pela PUC-RS. Especialista em Direito Tributário pelo IBET-SC e pela UNIDERP. Graduado em Engenharia Elétrica pela UFU-MG. É estrategista e praticante do mercado financeiro há mais de 10 anos e tem ajudado muitas pessoas a melhorarem o resultado dos seus investimentos. Mesmo quem achava que era impossível vem tendo resultados fantásticos. Adepto da filosofia de que a maior sofisticação está na simplicidade!
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