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Salário, Inflação, Imposto de Renda e a única Solução

3 Minutos de leitura

De um lado o Governo cobra mais imposto de renda, mas do outro ele deixa você recuperar uma boa parte do imposto que você já tinha até pago.

rondinelli borges

É comum no início de cada ano haver aumentos salarias para repor a perda do poder aquisitivo dos trabalhadores causada pela inflação do ano anterior.

Para esse ano o valor do salário mínimo será de R$ 1.212,00 e o teto da aposentadoria deverá ser de R$ 7.088,50.

Simplesmente é a correção do valor do ano anterior pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) prevista para todo o ano de 2021, que totalizou 10,02%.

Então, na média, o aumento salarial dos trabalhadores brasileiros será, ou deveria ser, de pelo menos 10% para recuperar o poder aquisitivo do início do ano anterior.

Inclusive segundo o Ministério da Economia, o novo valor do salário mínimo atende ao estabelecido na Constituição Federal, que determina a preservação do poder aquisitivo do salário mínimo.

Um detalhe importante é que a perda do poder aquisitivo causada pela inflação ocorre ao longo de todo o ano, mas o reajuste salarial, quando ocorre, é no mínimo a cada 12 meses.

Então quando vem a reposição salarial pensamos: oba! Vou poder consumir a mesma quantidade que no início do ano anterior.

Só que infelizmente você não vai recuperar todo o seu poder de compra.

E sabe por quê?

Por que o imposto de renda incide sobre todo o salário, pouco importa se o salário foi apenas corrigido pela inflação.

Para ficar mais claro, considere um salário mensal de R$ 10.000, corrigido pela inflação passou a ser de R$ 11.000.

Sobre os R$ 1.000 que é apenas reposição salarial também terá imposto de renda, nesse caso específico, o imposto de renda será de R$ 275.

Então veja que o trabalhador além de perder o poder de compra ao longo de todo o ano, a mera reposição salarial pela inflação não é suficiente para voltar ao nível anterior.

O justo e correto seria que sobre a reposição salarial para corrigir apenas o efeito da inflação não tivesse imposto de renda.

E a forma mais simples seria o Governo reajustar a tabela do imposto de renda também pelo mesmo índice da inflação.

Mas não, desde 2015 o Governo não reajusta a tabela do imposto de renda, ou seja, na prática está ocorrendo um aumento da carga tributária sem alteração de lei.

Dessa forma o Governo aumenta a sua arrecadação, mas deixa a população mais pobre, com menor poder aquisitivo consume menos, as empresas vendem menos, produzem menos, contratam menos, a economia desaquece, a arrecadação do Governo cai, e recomeça o clico às custas do trabalhador brasileiro.

Segundo o sindicato dos Auditores Fiscais, a tabela do imposto de renda está defasada em mais de 100%.

A consequência imediata é que milhões de brasileiros que não deveriam pagar imposto de renda estão pagando, e outros milhões que deveriam pagar menos estão pagando muito mais.

Só que existe uma solução paliativa para você recuperar pelo menos uma parte do imposto de renda que você paga sobre o seu salário, não é para todos, mas para alguns milhões de pessoas.

Essa alternativa é restrita para quem envia a declaração do imposto de renda pelo modelo completo.

Para o nosso exemplo considere um salário total anual de R$ 120.000, salário bruto, não é o líquido que entra na conta.

Basta investir na Previdência Privada do tipo PGBL até o limite de 12% da renda anual, então investindo R$ 14.400 no seu “eu do futuro”, o Governo vai te devolver R$ 3.960!

De um lado o Governo a cada ano cobra mais imposto de renda, mas do outro lado ela te dá a chance de você recuperar uma boa parte do imposto que você já tinha até pago.

E o melhor de tudo, você pode fazer isso todos os anos, no longo prazo é uma verdadeira bola de neve.

Se você quiser saber mais, o meu perfil no instagram @rondinelliborges é 100% previdência privada.

Te espero lá. Forte abraço.

Rondinelli Borges

Criador do Método IAP da Previdência Privada e do Método IRM do Tesouro Direto. Educador financeiro. Auditor Fiscal da Receita Estadual. Especialista em Finanças e Investimentos pela PUC-RS. Especialista em Direito Tributário pelo IBET-SC e pela UNIDERP. Graduado em Engenharia Elétrica pela UFU-MG. É estrategista e praticante do mercado financeiro há mais de 10 anos e tem ajudado muitas pessoas a melhorarem o resultado dos seus investimentos. Mesmo quem achava que era impossível vem tendo resultados fantásticos. Adepto da filosofia de que a maior sofisticação está na simplicidade!

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Sobre o autor
Criador do Método IAP da Previdência Privada e do Método IRM do Tesouro Direto. Educador financeiro. Auditor Fiscal da Receita Estadual. Especialista em Finanças e Investimentos pela PUC-RS. Especialista em Direito Tributário pelo IBET-SC e pela UNIDERP. Graduado em Engenharia Elétrica pela UFU-MG. É estrategista e praticante do mercado financeiro há mais de 10 anos e tem ajudado muitas pessoas a melhorarem o resultado dos seus investimentos. Mesmo quem achava que era impossível vem tendo resultados fantásticos. Adepto da filosofia de que a maior sofisticação está na simplicidade!
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