Na agenda do dia, dados de empréstimos bancários no Brasil, importantes dados varejistas nos EUA e Ásia e o encontro do BCE em Portugal.
Nas bolsas, uma manhã positiva marca as primeiras horas do dia apesar dos medos da inflação e recessão.
Acompanhe os primeiros destaques do mercado desta terça-feira (28).
AGENDA
Às 9h30 no Brasil, dados de empréstimos bancários referentes ao mês de maio são divulgados pelo Banco Central (BC).
Às 5h na Zona do Euro, teve discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Às 9h30 nos Estados Unidos, a balança comercial de bens referente ao mês de maio é divulgada.
Às 9h55, ainda nos EUA, o índice Redbook, importante indicador varejista do país, é divulgado.
Às 11h nos EUA, o índice de confiança do consumidor da Conference Board (CB) é divulgado.
Para finalizar o dia, às 20h50 o Japão publica seus resultados do mercado varejista referentes ao mês de maio.
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MERCADOS
Acompanhando os bons resultados do mercado asiático, as bolsas europeias iniciam a manhã desta terça-feira (28) registrando resultados positivos.
Mais cedo, discursou em Portugal a Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Segundo ela, a autarquia está preparada para ajustar as taxas de juros da Zona do Euro em magnitudes maiores caso os dados inflacionários demonstrem que o movimento é necessário.
“Se o cenário da inflação não melhorar, nós teremos informações o suficiente para mover mais rapidamente [as taxas de juros]”, disse ela. “Esse compromisso, porém, depende dos dados [da inflação]”.
É aguardado pelo mercado um reajuste de 50 pontos base nas taxas de juros da Zona do Euro. Segundo sinalizações do BCE, outro ajuste acontecerá em setembro deste ano, podendo ser de maior magnitude a depender dos dados inflacionários.
O movimento acompanha economias como os Estados Unidos e Reino Unido, que já iniciaram suas curvas de ajustes de juros. Na economia norte-americana, o ajuste de 75 pontos base nas taxas variáveis de juros foi recebido com um gosto amargo no mercado.
Alguns economistas temem que ambos, Estados Unidos e Zona do Euro, iniciaram suas curvas de reajustes de juros um pouco tarde demais. O sintoma poderá ser sentido na forma de uma recessão no ano que vem, possibilidade admitida pelo presidente do Federal Reserve (Fed) dos EUA, Jerome Powell.
Na Europa, também há uma grande preocupação com o nível das dívidas de alguns países, especialmente a Itália.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,70%, indo a 418.00 pontos
- DAX (GDAXI): +1,00%, indo a 13.317,52 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +1,40%, indo a 7.359,75 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,37%, indo a 6.130,24 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,54%, indo a 8.369,50 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,37%, indo a 22.229,00 pontos
Os mercados asiáticos tiveram um fim de rally positivo nesta terça-feira (28), com um mercado de olho na inflação global e as medidas de prevenção à COVID-19 sendo gradualmente retiradas na China.
- Hang Seng (HK50): +0,85%, indo a 22.418,97 pontos
- KOSPI (KS11): +0,84%, indo a 2.422,09 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,89%, indo a 3.409,21 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,66%, indo a 27.049,47 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -0,70%, indo a 15.439,92 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,04%, indo a 4,490.52 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,54%, indo a 12.072,80 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,62%, indo a 31.632,00 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,58%, indo a 3.922,60 pontos