Na agenda do dia, as falas do BCE devem continuar impactando o mercado. Fique atento também para a inflação no Reino Unido e a publicação de um índice do mercado imobiliário dos EUA.
Nas bolsas, quedas e mais quedas. Os índices reagem às últimas falas do BCE, além de aguardarem um possível anúncio de Biden para combater os preços dos combustíveis nos EUA.
Acompanhe os destaques do mercado desta quarta-feira (22).
AGENDA
A semana no Brasil deve ser marcada pela reunião do BRICS, bloco que conta com a presença do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro deve acontecer de forma virtual.
O mercado está de olho nas reações da reunião de política não monetária do Banco Central Europeu (BCE) que ocorreu nesta madrugada.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Reino Unido subiu 0,7% em maio na taxa mensal e 9,1% na taxa anual (aceleração de 0,1 p.p.).
Nos Estados Unidos, o índice de compras Mortgage Bankers Association (MBA) foi divulgado às 8h.
Às 10h30, fique atento ao depoimento o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell.
No Japão, dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) são divulgados às 21h30.
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MERCADOS
A alta volatilidade continua no mercado global e os índices europeus registram resultados negativos na manhã desta quarta-feira (22), potencialmente anulando as breves recuperações do início da semana.
Mais uma vez, os impactos da inflação global e pulsos firmes das autoridades monetárias deixam um gosto amargo na boca dos investidores. A guerra na Ucrânia, que parece estar longe do fim, trouxe intensas pressões no mercado energético global, provocando uma reação rápida dos países.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o presidente Joe Biden deve anunciar nesta semana a suspensão temporária da cobrança federal de US$ 0,184 por galão de gasolina em uma tentativa de mitigar os efeitos da alta nos preços.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) já anunciou um aumento de 0,50 p.p. nas taxas de juros no próximo mês, seguido de mais um ajuste, provavelmente de maior magnitude, em setembro. O continente também enfrenta fortes pressões da inflação e problemas com o crescimento da dívida em alguns países do bloco.
Em reunião de política não monetária nesta quarta (22), o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse, em referência aos planos do bloco de criação de um instrumento para barrar a fragmentação dos países, que a ferramenta não deve impedir o foco de controle da inflação na Zona do Euro.
No Reino Unido, a inflação de maio registrou alta anual de 9,1%, a maior em 40 anos, ampliando a crise interna.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -1,41%, indo a 402.82 pontos
- DAX (GDAXI): -1,91%, indo a 13.037,89 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -1,32%, indo a 7.057,63 pontos
- CAC 40 (FCHI): -1,61%, indo a 5.868,67 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -1,64%, indo a 8.100,50 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -2,02%, indo a 21.643,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados negativos nesta quarta-feira (22). No Japão, o Iene atingiu o pior valor na comparação com o Dólar em 24 anos.
- Hang Seng (HK50): -2,56%, indo a 21.008,34 pontos
- KOSPI (KS11): -2,74%, indo a 2.342,81 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -1,20%, indo a 3.267,20 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,37%, indo a 26.149,55 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -2,42%, indo a 15.347,75 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,27%, indo a 4,270.62 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -1,60%, indo a 11.362,10 pontos
- Dow Jones Futuros: -1,10%, indo a 30.194,50 pontos
- S&P 500 Futuros: -1,35%, indo a 3.714,00 pontos