Na agenda do dia, a inflação da zona do euro deve marcar a rotina dos investidores. Fique atento também para a divulgação dos dados industriais dos Estados Unidos.
Nos mercados, as bolsas tentam se recuperar apesar dos problemas energéticos na Europa.
Confira os destaques do mercado desta sexta-feira (17).
AGENDA
No mercado internacional, o destaque fica para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente ao mês de maio da Zona do Euro. A inflação avançou 0,8% na taxa mensal e 8,1% na taxa anual (avanço de 0,7 p.p.).
O Índice de Preços ao Consumidor – Núcleo (IPC-Núcleo) da Zona do Euro avançou 0,5% na taxa mensal e 3,8% na taxa anual de maio (avanço de 0,3 p.p.).
Durante a madrugada, foi divulgada a decisão de política monetária do Bank of Japan (BoJ). As taxas de juros foram mantidas em níveis baixíssimos.
Às 9h45, acontece o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos.
Dados da produção industrial dos EUA referentes ao mês de maio são divulgados às 10h15.
A publicação do relatório de política monetária do Fed também é esperada na primeira parte do dia.
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MERCADOS
As bolsas europeias tentam se recuperar na manhã desta sexta-feira (17), com os setores de viagens e lazer compondo os principais ganhos do dia.
Os mercados reagem à divulgação da inflação da Zona do Euro, que fechou maio com alta anual de 8,1%, um recorde para o índice. As pressões já colocam o Banco Central Europeu (BCE) em uma posição de possivelmente ter que aumentar as taxas de juros no próximo mês para conseguir lidar com a alta dos preços.
As pressões energéticas seguem sendo um problema na Europa. Além das sanções impostas nas importações de petróleo russo, os recentes cortes no fornecimento de gás natural pela Gazprom trouxeram mais altas nos preços desta semana.
A companhia russa cortou parte de seu fornecimento de gás que passa pelo gasoduto Nord Stream 1, que chega diretamente na Alemanha. As exportações do gás russo para países que não pertenciam à União Soviética caíram 28,9% desde janeiro deste ano.
O chefe da Gazprom, Alexei Miller, disse que a companhia não segue regras não criadas por eles:
“Nosso produto, nossas regras”, disse Miller em um painel no Saint Petersburg International Economic Forum, justificando que o corte aconteceu após a companhia alemã Siemens atrasar o reparo de unidades na estação de compressão Portovaya.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +1,18%, indo a 407.62 pontos
- DAX (GDAXI): +1,26%, indo a 13.202,71 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,97%, indo a 7.113,42 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,30%, indo a 5.962,71 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,34%, indo a 8.186,35 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,82%, indo a 22.122,00 pontos
Acompanhando as ansiedades do mercado europeu e Wall Street, marcados pelo reajuste do Fed, os índices asiáticos fecharam em carga mista nesta sexta-feira (17).
- Hang Seng (HK50): +1,10%, indo a 21.075,00 pontos
- KOSPI (KS11): -0,43%, indo a 2.440,93 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,96%, indo a 3.316,79 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,77%, indo a 25.963,00 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -1,25%, indo a 15.641,26 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,39%, indo a 4,309.04 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +1,10%, indo a 11.249,70 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,65%, indo a 30.120,50 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,88%, indo a 3.689,90 pontos