Na agenda brasileira, destaque para a reunião do CMN. No mercado internacional, dados trabalhistas dos EUA e ata da reunião do BCE devem marcar o dia.
Nos mercados, tons negativos marcam a manhã após mais quedas acentuadas em Wall Street.
Confira os destaques do mercado desta quinta-feira (19).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que está marcada para acontecer às 9h.
Às 8h30, o Banco Central Europeu (BCE) publicou a ata da última reunião de política monetária.
Às 9h30 nos Estados Unidos, dados de pedidos iniciais por seguro-desemprego são divulgados.
Às 9h30, ainda nos EUA, o índice de atividade industrial do Federal Reserve (Fed) de Filadélfia é divulgado.
Às 11h nos EUA, dados de vendas de casas usadas referentes ao mês de abril são divulgados pela National Association of Realtors.
Às 20h30 no Japão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente ao mês de abril é divulgado.
Às 22h30 na China, a taxa preferencial de empréstimo do Banco Popular da China (BPC) é divulgada.
MERCADOS
Acompanhando mais um dia de quedas em Wall Street, os índices europeus registram resultados negativos na manhã desta quinta-feira (19), impactados mais uma vez pelas pressões inflacionárias e os últimos dados da inflação da Zona do Euro e Reino Unido.
No Reino Unido, alimentos e energia empurraram o país para a maior inflação em 40 anos. Nos Estados Unidos, os últimos dados também indicam as maiores pressões nos preços em quatro décadas.
O Federal Reserve (Fed) dos EUA optou por um ajuste de 0,50 p.p. nas taxas variáveis de juros, que agora estão entre 0,75% e 1%, para tentar controlar a alta dos preços.
A posição mais firme do Fed provocou fortes selloffs no mercado financeiro nas semanas seguintes, empurrando o índice S&P 500 do país próximo a um Bear Market na comparação com o último pico. Para alguns economistas, os EUA podem enfrentar uma recessão no próximo ano.
A guerra na Ucrânia segue sendo o principal ponto de preocupação dos mercados. Longe do fim, o conflito trouxe graves problemas no abastecimento energético do mundo. Além disso, como a Rússia é um grande país refinador de petróleo, o crack spread dos combustíveis, em especial o do diesel, aumentou.
Segundo a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (18), a Europa está bem mais exposta aos problemas energéticos que os Estados Unidos. Hoje, 38% das importações energéticas europeias têm como origem a Rússia.
A União Europeia (UE) pretende levar a zero o consumo de petróleo russo em um período de seis meses. Ao mesmo tempo, o consumo de gás natural russo também deve ser alocado para outras fontes energéticas.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -2,06%, indo a 425.03 pontos
- DAX (GDAXI): -2,06%, indo a 13.719,03 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -2,38%, indo a 7.261,32 pontos
- CAC 40 (FCHI): -2,14%, indo a 6.217,05 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -1,30%, indo a 8.366,00 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -1,26%, indo a 23.782,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados negativos nesta quinta-feira (19).
- Hang Seng (HK50): -2,54%, indo a 20.120,68 pontos
- KOSPI (KS11): -1,28%, indo a 2.592,34 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,36%, indo a 3.096,96 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,89%, indo a 26.402,84 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -1,70%, indo a 16.020,32 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,16%, indo a 4.874,78 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -1,25%, indo a 11.778,70 pontos
- Dow Jones Futuros: -1,15%, indo a 31.128,40 pontos
- S&P 500 Futuros: -1,14%, indo a 3.878,80 pontos
