Na agenda do dia, atenção para os dados inflacionários europeus e divulgações do mercado de petróleo dos EUA.
Nas bolsas, sentimentos mistos marcam o início da manhã, com investidores digerindo os dados inflacionários e as últimas declarações de Powell.
Confira os destaques do mercado na manhã desta quarta-feira (18).
AGENDA
Sem destaques para o Brasil, o mercado está de olho nos dados inflacionários europeus, dados de construção nos EUA e de produção de petróleo.
No Reino Unido, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 9,0% em abril na taxa anual do índice, representando uma aceleração frente a alta de 7,0% do mês anterior. Na taxa mensal, o IPC subiu 2,5%.
Na Zona do Euro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 7,4% em abril na taxa anual, representando uma leve desaceleração frente a alta de 7,5% do mês anterior. Na taxa mensal, a alta foi de 0,6%.
Às 8h nos EUA, foram divulgados os índices de compras MBA e do mercado hipotecário.
Às 9h30, ainda nos EUA, licenças de construção referentes ao mês de abril são divulgadas. No mesmo horário, dados de construção de novas casas são publicados.
Às 11h30, a Energy Information Administration (EIA) divulga os estoques de petróleo bruto. No mesmo horário, as importações da commodity, estoque, produção de combustível destilado e produção de gasolina são publicados.
Às 20h50, o Japão divulga os dados da balança comercial de abril, com expectativa de ampliação do déficit de ¥ 414,1 bilhões registrado no mês anterior.
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MERCADOS
Tentando se recuperar das quedas da semana passada e reagindo às falas de Powell, os índices europeus têm dificuldade de ampliar os resultados na manhã desta quarta-feira (18).
O chairman do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, Jerome Powell, disse ontem (17) que não hesitará em aumentar ainda mais as taxas de juros do país até que a inflação ceda.
“Se isso significar mover além dos níveis compreendidos como neutros, nós não hesitaremos em fazer isso”, disse Powell. Atualmente, a meta do Fed é de um IPC a 2%.
O Fed tem um trabalho árduo pela frente. Além da maior inflação em 40 anos, a economia norte-americana retraiu no primeiro trimestre do ano, afetada pelos problemas relacionados à guerra na Ucrânia e na cadeia global de distribuição de suprimentos.
O último aumento de 0,50 p.p. nas taxas variáveis de juros dos EUA, que agora estão em um intervalo de 0,75% a 1,00%, provocaram um forte selloff em Wall Street na semana passada, aumentando as suspeitas do mercado de que podemos entrar em um Bear Market.
Os dados inflacionários do Reino Unido também contribuíram para o sentimento do mercado desta manhã, já que a alta dos preços fez o IPC acelerar consideravelmente na taxa anual. A alta expressiva foi impulsionada pelo mercado energético e de alimentos.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,22%, indo a 438.01 pontos
- DAX (GDAXI): -0,13%, indo a 14.167,82 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,19%, indo a 7.504,10 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,18%, indo a 6.418,50 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,32%, indo a 8.502,65 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,00%, indo a 24.301,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados mistos nesta quarta-feira (18).
- Hang Seng (HK50): +0,20%, indo a 20.644,28 pontos
- KOSPI (KS11): +0,21%, indo a 2.625,98 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,25%, indo a 3.085,98 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,94%, indo a 26.911,20 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +1,50%, indo a 16.296,86 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,35%, indo a 3,991.91 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -1,07%, indo a 12.429,20 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,59%, indo a 32.460,50 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,73%, indo a 4.058,90 pontos