Na agenda do dia, destaque para a atividade industrial brasileira. Acompanhe também o PMI brasileiro e diversos países europeus.
Nos mercados, quedas marcam o início do dia. O mercado energético segue sendo um grande ponto de inflexão, com investidores digerindo as últimas sinalizações da companhia alemã Uniper.
Acompanhe os destaques do mercado desta terça-feira (05).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a divulgação da produção industrial referente ao mês de maio. Os dados são publicados pelo IBGE às 9h.
Às 10h, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) composto referente ao mês de junho é divulgado.
Na França, a produção industrial registrou crescimento nulo em maio. No mês anterior, a atividade havia retraído 0,3%.
Na Espanha, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) do setor de serviços registrou 54,0 pontos em junho, abaixo dos 56,5 pontos registrados no mês imediatamente anterior.
Na França, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) composto de junho registrou 52,5 pontos, abaixo dos 56,1 pontos registrados no mês anterior.
Na Alemanha, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) composto de junho registrou 51,3 pontos, abaixo dos 53,7 pontos do mês anterior.
Na Zona do Euro, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI) composto registrou 52,0 pontos em junho, abaixo dos 54,8 pontos do mês anterior.
Às 11h nos Estados Unidos, dados de encomendas à indústria referentes ao mês de maio são divulgados.
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MERCADOS
O mercado segue com alta volatilidade na manhã desta terça-feira (05), com as bolsas europeias registrando perdas na primeira metade do dia.
O mercado energético segue sendo um grande ponto de preocupação para o mercado financeiro. Ontem, a companhia alemã Uniper despencou 27% após revelar planos de pedir resgate para o governo após profundos cortes no suprimento de gás natural.
No último mês, a Gazprom, principal companhia energética russa, promoveu intensos cortes no fornecimento de gás natural em ações vistas como retaliações do governo Putin. Isso fez a commodity ascender de valor no mercado internacional.
Problemas relacionados ao gás natural devem ser um dos principais pontos que causam pressões inflacionárias no continente europeu. Em resposta, o Banco Central Europeu (BCE) deve ajustar a taxa de juros, que hoje está zerada, em 0,25 p.p. neste mês, de acordo com as últimas sinalizações. Em setembro, outro reajuste deve acontecer, provavelmente de maior magnitude.
Cresce o sentimento no mercado de que as posições de política monetária dos EUA, Reino Unido e Zona do Euro provoquem uma recessão no ano que vem, já que o crescimento global deve ser prejudicado.
Os mercados também estão digerindo os últimos dados do PMI europeu, que registrou 52,0 pontos em junho, ficando abaixo do último mês mas um pouco acima das expectativas.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,43%, indo a 407.53 pontos
- DAX (GDAXI): -0,92%, indo a 12.655,42 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,90%, indo a 7.167,65 pontos
- CAC 40 (FCHI): -1,03%, indo a 5.893,25 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -0,46%, indo a 8.124,50 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,64%, indo a 21.207,00 pontos
Acompanhando a segunda-feira do mercado europeu e Wall Street, os índices asiáticos registram resultados mistos no fechamento desta terça-feira (05).
Na China, a alta no número de casos de COVID-19 impactou a performance dos índices do país, reacendendo o sentimento de que novos confinamentos em massa podem acontecer em algumas cidades.
- Hang Seng (HK50): +0,10%, indo a 21.853,07 pontos
- KOSPI (KS11): +1,80%, indo a 2.341,78 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,04%, indo a 3.404,03 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,03%, indo a 26.423,47 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,93%, indo a 14.349,20 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,14%, indo a 4,489.54 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,62%, indo a 11.513,40 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,41%, indo a 30.968,50 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,47%, indo a 3.807,50 pontos