Na agenda do dia, atenção para o índice de confiança do consumidor brasileiro e os dados de transações correntes do BC. No mercado internacional, importantes índices do mercado imobiliário dos EUA devem ser divulgados ainda de manhã.
Nas bolsas, poucos motivos para a celebração, mas a manhã deve ser de tentativas de recuperação após intensas quedas nas últimas semanas.
Acompanhe os destaques do mercado desta quarta-feira (25).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação de dados de transações correntes referente ao mês de março. Os dados são divulgados às 9h30 pelo Banco Central (BC).
Mais cedo, o índice de confiança do consumidor foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrando 75,5 pontos em maio, abaixo dos 78,6 pontos do mês anterior.
Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre do ano teve alta de 0,2% na taxa trimestral e 4,0% na taxa anual. Na comparação anual, é uma aceleração frente a alta de 1,8% registrada no trimestre anterior.
Na Espanha, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 45% na taxa anual.
Às 6h, foi divulgado na Zona do Euro a análise de estabilidade financeira do Banco Central Europeu (BCE). Um pouco antes, teve discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE.
Às 8h nos Estados Unidos, o índice de compras MBA (225,5 pontos) e o índice do mercado hipotecário (315,5 pontos) foram divulgados.
Às 9h30 nos EUA, o núcleo de Pedidos de Bens Duráveis referente ao mês de abril será divulgado.
Às 11h30, os estoques de petróleo bruto serão divulgados.
Às 15h, a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) será divulgada.
Saiba mais
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MERCADOS
Tentando se recuperar das perdas registradas nas últimas semanas, os índices europeus registram resultados positivos na manhã desta quarta-feira (25).
O resultado do Índice de Gerentes de Compras (PMI) da Zona do Euro é um dos principais fatores de impulsionamento das bolsas nesta manhã. O mercado ainda continua com um grande sentimento de cautela após o rompimento das bolsas norte-americanas na linha do Bear Market.
O recente reajuste do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos de 0,50% nas taxas variáveis de juros continua reverberando no mercado financeiro. A mensagem que fica é que a inflação, que acreditava-se ser temporária no início do ano, terá efeitos mais permanentes no mundo inteiro.
A guerra na Ucrânia parece longe do fim, prejudicando profundamente o mercado energético e pavimentando o caminho para uma nova crise alimentar em escala global.
Juntando com os problemas na China, que colocou mais de 25 milhões de pessoas sob lockdown forçado em Xangai, o crescimento econômico global deve desacelerar frente às projeções do início do ano.
Com poucos motivos para celebrar nos últimos três meses, o S&P 500 registra quedas próximas a 20% comparando com os resultados do último pico registrado em janeiro.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,26%, indo a 432.72 pontos
- DAX (GDAXI): +0,07%, indo a 13.929,04 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,47%, indo a 7.519,32 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,07%, indo a 6.257,50 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,59%, indo a 8.682,50 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,46%, indo a 23.987,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados positivos no fechamento desta quarta-feira (25).
- Hang Seng (HK50): +0,29%, indo a 20.171,27 pontos
- KOSPI (KS11): +0,44%, indo a 2.617,22 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +1,19%, indo a 3.107,46 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,26%, indo a 26.677,80 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,88%, indo a 16.104,03 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +0,61%, indo a 3,983.18 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,08%, indo a 11.760,00 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,19%, indo a 31.867,90 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,09%, indo a 3.937,90 pontos