Na agenda do dia, fique de olho no mercado imobiliário dos Estados Unidos e um importante discurso no BCE.
Nos mercados, uma manhã positiva, resultado de boas seções na Ásia e Estados Unidos.
Acompanhe os destaques do mercado desta segunda-feira (27).
AGENDA
Sem destaques para o Brasil, o mercado está de olho nos dados do mercado imobiliário dos Estados Unidos e um discurso importante no BCE.
Durante a madrugada, o Indicador Coincidente do Japão foi divulgado, registrando crescimento nulo em maio em relação ao mês imediatamente anterior.
Na Espanha, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 43,6% na taxa anual de maio.
Em Hong Kong, a balança comercial de maio teve déficit de HK$ 36,7 bilhões. No mês anterior, o saldo havia ficado em um déficit de HK$ 36,6 bilhões.
Nos Estados Unidos, às 9h30, o núcleo de pedidos de bens duráveis de maio será divulgado.
Às 11h, ainda nos EUA, os dados de vendas pendentes de moradias referentes ao mês de maio são divulgados.
Às 15h30, fique atento ao discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
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MERCADOS
Acompanhando a tendência do mercado asiático, os índices europeus registram resultados positivos na manhã desta segunda-feira (27) após uma semana marcada pela alta volatilidade.
Apesar dos dados positivos durante a manhã, o mercado segue acompanhando de perto as tensões no mercado energético e os receios de que a economia global poderá entrar em uma recessão no ano que vem.
Nos Estados Unidos, especialistas acreditam que o Fed está correndo atrás da inflação aumentando as taxas de juros, mas que o resultado poderá ser uma recessão no país já no ano que vem. Na semana passada, o presidente do Fed, Jerome Powell, admitiu pela primeira vez que a possibilidade existe.
Na Zona do Euro, o mercado ficará de olho na reunião do Banco Central Europeu (BCE) e em possíveis novas sinalizações sobre como o bloco lidará com as pressões inflacionárias. É esperado que o BCE aumente as taxas de juros no próximo mês, seguido de outro reajuste, possivelmente de maior magnitude, em setembro.
Uma proposta que pode mudar o rumo das políticas energéticas globais está ganhando adeptos entre os países do G7. Trata-se de um limite nos preços do petróleo, proposta apresentada pelos Estados Unidos e com apoio indireto da França.
Essa medida, porém, ainda está nos estágios iniciais e ainda tem muitos desafios pela frente. Para começar, a posição dos países da União Europeia (UE) ainda é de cautela e ceticismo.
A UE também tem cautela na aplicação de sanções contra a Rússia anunciadas pelos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá de Japão neste fim de semana. Os países devem banir as importações de ouro russo como uma estratégia de atingir os oligarcas.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,63%, indo a 415.54 pontos
- DAX (GDAXI): +0,86%, indo a 13.231,48 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,67%, indo a 7.256,94 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,20%, indo a 6.085,68 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,31%, indo a 8.269,68 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,22%, indo a 22.071,00 pontos
Os índices asiáticos registram resultados positivos no fechamento desta segunda-feira (27) após uma boa seção em Wall Street. A possibilidade de que a inflação já atingiu um pico anima os investidores.
- Hang Seng (HK50): +2,35%, indo a 22.229,52 pontos
- KOSPI (KS11): +1,49%, indo a 2.401,92 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,88%, indo a 3.379,19 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,43%, indo a 26.871,27 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +1,60%, indo a 15.548,01 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,13%, indo a 4,444.26 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,59%, indo a 12.177,80 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,36%, indo a 31.615,50 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,47%, indo a 3.930,10 pontos
