Na agenda do dia, o destaque brasileiro fica para a publicação da ata do Copom. Fique atento também para importantes índices nos EUA e a ata de política monetária no Japão.
Nas bolsas, uma manhã positiva marca o mercado global. Embora as preocupações permaneçam, os investidores parecem ter digerido melhor a última decisão do Fed que ajustou em 0,75 p.p. as taxas variáveis de juros dos EUA.
Acompanhe os destaques do mercado desta terça-feira (21).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) brasileiro que ajustou a Selic para 13,25% a.a. A ata foi publicada às 8h.
Na Zona do Euro, as transações correntes referentes ao mês de abril ficaram em negativos € 5,8 bilhões. No mês anterior, o resultado havia ficado em negativo € 1,6 bilhão.
No Reino Unido, o índice da Confederation of British Industry registrou 18 pontos em junho, abaixo dos 26 pontos registrados no mês anterior.
Nos Estados Unidos, às 9h30, o índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago é divulgado.
Às 11h nos Estados Unidos, dados de vendas de casas usadas referente a maio são divulgados.
Para finalizar o dia, às 20h50, o Bank of Japan (BoJ) divulga a ata da última reunião de política monetária.
Saiba mais
BCE: taxa de juros começará a subir a partir de julho
MERCADOS
Digerindo a última reunião do Federal Reserve (Fed) e as sinalizações do Banco Central Europeu (BCE), as bolsas europeias registram resultados positivos na manhã desta terça-feira (21).
A postura de política monetária nas principais potências do mundo deve ser apertada para o segundo semestre do ano, já que a guerra na Ucrânia e problemas na China enviaram mais pressões inflacionárias para um mercado que ainda digeria a pandemia global.
O aumento de 0,75 p.p. na taxa variável de juros dos EUA foi, de acordo com o presidente do Fed Jerome Powell, fora do comum. Embora o chairman tenha anunciado que a próxima reunião deve reajustar em 0,50 p.p. ou 0,75 p.p., esse padrão não deve se manter no futuro.
No BCE, as taxas devem sofrer o primeiro reajuste, de 0,50 p.p., em julho. A presidente do banco, Christine Lagarde, também anunciou outro ajuste em setembro, que provavelmente será de maior magnitude.
De qualquer maneira, o mercado ainda está receoso quanto a possibilidade de uma possível recessão global no próximo ano caso o crescimento econômico fique aquém do esperado e a inflação siga pressionando.
Possíveis mudanças nas posturas de política monetária podem acontecer a depender do desenvolvimento das tensões no leste europeu. O mercado praticamente já aceitou que um possível acordo de paz será muito difícil, mas as sanções da Europa e retaliações da Rússia devem continuar impactando a rotina dos investidores.
Recentemente, a Gazprom, da Rússia, cortou boa parte do suprimento de gás natural que chega na Alemanha, fazendo o Ministério da Economia do país admitir que queimará carvão para suprir a demanda energética.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,93%, indo a 410.92 pontos
- DAX (GDAXI): +0,83%, indo a 13.375,79 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,77%, indo a 7.176,65 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,26%, indo a 5.994,58 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,02%, indo a 8.288,00 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,81%, indo a 22.183,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados em sua maioria positivos no fechamento desta terça-feira (21).
- Hang Seng (HK50): +1,87%, indo a 21.559,59 pontos
- KOSPI (KS11): +0,75%, indo a 2.408,93 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,26%, indo a 3.306,72 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,84%, indo a 26.246,31 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +2,35%, indo a 17.728,64 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,11%, indo a 4,325.57 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +1,63%, indo a 11.450,00 pontos
- Dow Jones Futuros: +1,51%, indo a 30.339,00 pontos
- S&P 500 Futuros: +1,62%, indo a 3.734,40 pontos