Na agenda do dia, destaque para o índice inflacionário da FGV no Brasil. No mercado internacional, as atenções estão viradas para os dados do setor trabalhista dos EUA.
No aguardo pelo Payroll, quedas marcam as primeiras horas do dia.
Acompanhe os destaques do mercado desta sexta-feira (05).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a divulgação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Houve retração de 0,38% em julho, pior que esperado e revertendo parte dos ganhos do mês anterior (0,62%).
Às 9h, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulga dados da produção de veículos referente ao mês de julho.
Na França, a balança comercial encerrou o mês de junho com um déficit de € 13,1 bilhões. No mês anterior, o déficit havia ficado em € 12,9 bilhões.
A produção industrial da França subiu 1,4% na taxa mensal de junho, bem acima do esperado pelo mercado e acelerando ante a alta de 0,2% do mês anterior.
Na Espanha, a produção industrial subiu em uma taxa anual de 7% em junho, acima dos 4,5% do mês anterior.
Na Itália, a produção industrial retraiu em uma taxa anual de 1,2% em junho. No mês anterior, o saldo havia ficado positivo em 3,4%.
Às 9h30, fique atento aos dados do Payroll dos EUA divulgados pelo Bureau of Labor Statistics.
No mesmo horário, ainda nos EUA, a taxa de desemprego de julho é divulgada.
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MERCADOS
De olho no mercado energético e na divulgação do Payroll norte-americano, os índices europeus iniciam a manhã desta sexta-feira (05) registrando resultados negativos.
Dados do Payroll norte-americanos servem como termômetro para a economia, que hoje passa pela maior taxa inflacionária em 40 anos e tenta desacelerar as pressões da alta nos preços com o reajuste nas taxas de juros.
É esperado que os EUA gerem 258 mil empregos em julho, abaixo dos 372 mil do mês anterior.
Em junho, os dados do setor trabalhista mostram uma geração de emprego mais forte que o esperado pelo mercado, o que pode indicar ainda mais inflação e também um atraso nos sinais de uma recessão.
A última decisão do Fed ajustou em 75 pontos-base as taxas de juros, no mesmo ritmo da reunião anterior. Apesar do tom ameno do chairman Jerome Powell, existe um risco de o FOMC decidir pelo terceiro reajuste na mesma magnitude.
Ganhos no setor coorporativo também marcam o dia dos mercados. As blue chips da Europa registraram resultados um pouco acima do espero no segundo trimestre do ano.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,28%, indo a 437,83 pontos
- DAX (GDAXI): -0,10%, indo a 13.649,28 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,21%, indo a 7.432,70 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,53%, indo a 6.478,83 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,01%, indo a 8.161,77 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,20%, indo a 22.601,00 pontos
Acompanhando as ansiedades do mercado, mas em uma direção oposta, os índices asiáticos registraram ganhos no fechamento desta sexta-feira (05).
- Hang Seng (HK50): +0,14%, indo a 20.201,94 pontos
- KOSPI (KS11): +0,72%, indo a 2.490,80 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +1,19%, indo a 3.227,03 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,87%, indo a 28.175,87 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,19%, indo a 15.036,04 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,35%, indo a 4.156,91 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados mistos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,21%, indo a 13.283,70 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,07%, indo a 32.749,10 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,08%, indo a 4.148,50 pontos
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