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Payroll: EUA geram 528 mil empregos em julho, o dobro do esperado

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De acordo com dados divulgados pelo Bureau of Labor Statistics (BLS) na manhã desta sexta-feira (05), os Estados Unidos geraram 528 mil empregos em julho, acelerando o ritmo comparado com junho, quando 372 mil empregos foram criados.

Os dados do Payroll ficaram mais que o dobro do esperado pelo mercado, que acreditava em 250 mil empregos gerados. Seguindo o ritmo, a taxa de desemprego do país caiu para 3,5%. 

Abaixo, acompanhe a taxa de desemprego: 

Fonte: Bureau of Labor Statistics (BLS) 

“O crescimento do trabalho foi generalizado, liderado por ganhos em lazer e hospitalidade, serviços profissionais e de empresas, e setor de saúde”, disse o BLS. 

Os dados do Payroll norte-americano são importantes indicadores do desenvolvimento econômico do país. Um mercado de trabalho bem mais pressionado que o previsto indica que a desaceleração econômica, possível sintoma de uma recessão, ainda não foi sentida. 

Por outro lado, a geração forte de emprego pode significar pressões mais significativas na inflação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) conta hoje com a maior taxa em 40 anos, de 8,6% anuais de acordo com dados de junho. 


Saiba mais

Para head de RV da Messem, tom dovish de Powell não faz jus à inflação disseminada 


Caso a inflação continue surpreendendo o mercado, o Comitê de Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Fed pode optar por posturas mais pesadas nas políticas monetárias. Na última reunião, em julho, as taxas dos EUA foram ajustadas em 75 pontos-base, para o intervalo de 2,25% a 2,50%. 

Na visão dos economistas, a corrida do Fed contra a inflação, que aparenta estar disseminada, vai deixar uma recessão como legado. De acordo com a última divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), os EUA já estão em recessão técnica com um recuo de 0,9% no segundo trimestre. 

Outros indicadores também estão no radar dos setores econômicos, como o índice de custo de emprego (ECI). O chamado rali dos salários subiu 1,3% no segundo trimestre do ano, em ressonância com um mercado de trabalho apertado. Na variação anual, a alta é de 5,1%. 

Embora a geração de emprego e melhores salários sejam boas notícias para a população, as pressões inflacionárias preocupam. O índice da média salarial que considera a inflação registra a maior retração em 40 anos. 


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Juan Tasso - Smart Money

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