Na agenda do dia, o destaque do Brasil fica para o IBC-Br. No mercado internacional, atenção total para a reunião de política monetária do BCE.
Nos mercados, tons positivos marcam o início da manhã. Na Ásia, a retirada gradual do lockdown em Xangai traz sossego para os índices chineses.
Confira os destaques do mercado desta quinta-feira (14).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado como uma prévia do PIB oficial, que é publicado pelo IBGE.
Na China, foi divulgado o índice de investimento estrangeiro direto, que demonstra o montante que foi de fato utilizado em acordos em contratos. Em março, o índice atingiu 25,6%. No mês anterior, o índice havia ficado em 37,9%.
Na Alemanha, o índice de preços por atacado subiu 6,9% em março na base mensal e 22,6% na taxa anual.
Às 8h30, sai a declaração de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), juntamente com a decisão da taxa de juros.
Às 9h30, o BCE realiza uma coletiva de imprensa.
Nos Estados Unidos, às 9h30, o núcleo de vendas do varejo referente a março é divulgado.
No mesmo horário, ainda nos EUA são divulgados os pedidos iniciais por seguro-desemprego.
Por fim, na China, às 22h30, os preços dos imóveis referentes a março são divulgados.
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MERCADOS
No aguardo pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), os índices do continente registram resultados em sua maioria positivos na manhã desta quinta-feira (14).
O mercado espera que as taxas de juros do BCE não mudem por enquanto, mas que a autoridade monetária apresente novas perspectivas e adote um tom mais agressivo para a economia, que é impactada diretamente pela guerra na Ucrânia e problemas nas cadeias de distribuição.
A inflação é um dos principais problemas da Europa, situação semelhante à dos Estados Unidos. Nos EUA, porém, a taxa variável de juros já subiu 0,25% e deve ser ajustada pelo menos mais seis vezes neste ano.
A guerra na Ucrânia completou 50 dias nesta quinta-feira, e o fim do conflito parece longe de acontecer. Ao mesmo tempo em que reuniões diplomáticas tentam encontrar um terreno comum para um acordo de paz, a Ucrânia continua recebendo ajuda armamentista de países como os Estados Unidos, indicando que uma conciliação não deve acontecer por enquanto.
Enquanto a guerra se estende, os danos econômicos e humanitários devem continuar marcando o cenário geopolítico global. Os impactos econômicos imediatos foram sentidos no mercado de commodities, especialmente o energético, mas problemas de distribuição no Mar Negro, sul da Ucrânia, agravam ainda mais a situação.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,22%, indo a 457,77 pontos
- DAX (GDAXI): +0,29%, indo a 15.497,70 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,10%, indo a 7.573,32 pontos
- CAC 40 (FCHI): -0,77%, indo a 6.675,54 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,40%, indo a 8.652,51 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,24%, indo a 24.782,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados positivos no fechamento desta quinta-feira (14).
Os mercados foram impactados principalmente por menores apertos nos preços do petróleo no mercado internacional.
Na China, o governo já começa a retirar gradualmente as medidas restritivas que colocaram Xangai sob confinamento total. A paralisação de mais de 25 milhões de pessoas prejudicou centros de distribuição e pode impactar diretamente no PIB do país.
- Hang Seng (HK50): +0,67%, indo a 21.518,08 pontos
- KOSPI (KS11): +0,01%, indo a 2.716,71 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +1,22%, indo a 3.225,64 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,22%, indo a 27.172,00 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -0,32%, indo a 17.245,65 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,25%, indo a 4.191,57 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,01%, indo a 14.218,40 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,22%, indo a 34.636,20 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,00%, indo a 4.446,60 pontos