Elon Musk, o homem mais rico do mundo, também quer ser dono de uma das redes sociais mais populares do planeta. O CEO da Tesla e SpaceX se ofereceu para comprar o Twitter por US$ 54,20 por ação nesta quinta-feira (14), totalizando US$ 41,5 bilhões.
“Eu investi no Twitter pois acredito em seu potencial de se tornar a plataforma de liberdade de expressão no mundo, e eu acredito que essa liberdade é socialmente fundamental para uma democracia”, diz a carta enviada por Musk para o presidente do conselho do Twitter, Bret Taylor.
Com o anúncio de Musk, as ações do Twitter (TWTR) dispararam 6,80% às 9h da manhã desta quinta.
A investida de Musk acontece a menos de duas semanas após documentos tornaram pública a compra de 73.486.938 ações, totalizando 9,2% da participação total do Twitter. Na ocasião, Musk disse que não pretendia se tornar membro do Conselho de Administração.
Em sua carta enviada para o chairman do Twitter, Elon Musk disse que percebeu, após realizar seu investimento, que a companhia não está representando a importância social de uma plataforma de liberdade de expressão, e que “o Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada”.
“O Twitter possui um potencial extraordinário”, diz Musk, que já havia publicamente criticado a plataforma nos últimos meses. “Vou desbloqueá-lo”.
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Em março, Musk havia dito que “já que o Twitter serve como uma praça pública, portanto, não aderir aos princípios da liberdade de expressão fundamentalmente prejudica a democracia”:
Os tweets se referem às políticas de moderação de conteúdo aplicadas pelas grandes redes sociais, como Facebook e Twitter. Em uma enquete publicada pelo bilionário, 70% das pessoas acreditam que o Twitter não respeita os fundamentos de liberdade de expressão.
A resposta da rede social veio quase que imediata e a plataforma disse que seu Conselho de Administração analisará “com cuidado” a proposta do bilionário. Para analistas, é provável que o Conselho de Administração da companhia aceite a proposta ou procure ativamente por outra oferta de compra, que por enquanto não existe.
Foto: Reuters / Reprodução