Na agenda do dia, destaque para a publicação da ata da última reunião do Copom.
Nos mercados, as falas de Jerome Powell sobre possíveis novos aumentos nas taxas de juros provocaram ondas positivas nos índices.
Acompanhe os destaques do mercado desta terça-feira (22).
AGENDA
No Brasil, o grande destaque do dia fica para a publicação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que ajustou a meta Selic para 11,75% a.a.
Na Zona do Euro, a produção do setor de construção cresceu 3,94% em janeiro, uma aceleração comparada com a retração de 1,54% registrada no mês imediatamente anterior.
Às 9h55 nos Estados Unidos, o índice Redbook, importante métrica do mercado varejista do país, é divulgado.
Às 10h15 na Zona do Euro, tem discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Saiba mais
Dólar fica abaixo de R$ 5 e acumula queda de 12% no ano: entenda o que impulsiona o Real
MERCADOS
Pela manhã, os índices europeus registram resultados positivos nesta terça-feira (22), influenciados pelas falas do presidente do Fed.
Jerome Powell sinalizou que a entidade monetária não descarta a elevação de 25 pontos-base nos juros dos Estados Unidos já na próxima reunião em reação às pressões inflacionárias, que devem afetar as principais economias do mundo em 2022.
“Estamos comprometidos em restaurar a estabilidade de preços, preservando um mercado de trabalho forte”, disse Powell em um evento da Nacional de Economia para Empresas (Nabe).
A posição do Fed de aumentar as taxas de juros para segurar a economia também envia uma mensagem clara de que uma possível recessão nos EUA é um cenário que a entidade monetária quer evitar.
Quanto à Zona do Euro, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que ainda existe um “espaço extra” entre o fim da política de recompra de títulos e o primeiro ajuste nos juros do continente, que estão zerados.
Para a entidade europeia, apesar da guerra na Ucrânia afetar duramente o mercado energético, a tendência é que a inflação estabilize com o tempo. Em fevereiro, o IPC-núcleo da Zona do Euro atingiu 2,9%.
Enquanto isso, a guerra no leste europeu segue preocupando o mercado, já que as negociações e acordos de paz parece não chegar em algum lugar. Após comentários do presidente dos EUA, Joe Biden, que classificou Putin como “criminoso de guerra”, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que as relações entre os dois países estão em um ponto de ruptura.
Em Mariupol, cidade portuária do sul da Ucrânia, as forças russas parecem ter esgotado as defesas ucranianas. O governo de Moscou enviou um ultimato à Volodymyr Zelensky, pedindo rendição do exército.
Em resposta, Zelensky disse que “não podemos respeitar esse ultimato”.
“O que você quer? Destrua-nos. Por isso respondo: não podemos respeitar este ultimato a menos que não estejamos mais aqui”, disse o presidente da Ucrânia.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,49%, indo a 457,01 pontos
- DAX (GDAXI): +0,84%, indo a 14.447,90 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,48%, indo a 7.478,30 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,68%, indo a 6.627,09 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,40%, indo a 8.422,68 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,03%, indo a 24.545,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados positivos nesta terça-feira (22).
- Hang Seng (HK50): +3,15%, indo a 21.889,28 pontos
- KOSPI (KS11): +0,89%, indo a 2.710,00 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,19%, indo a 3.259,86 pontos
- Nikkei 225 (N225): +1,48%, indo a 27.224,11 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,00%, indo a 17.559,71 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,08%, indo a 4.255,30 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,19%, indo a 14.403,50 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,44%, indo a 34.703,50 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,27%, indo a 4.473,40 pontos
Imagem: Shutterstock