As principais praças do mercado internacional abriram esta terça-feira (31) em baixa. No radar dos investidores, está o embargo da UE ao petróleo russo, bem como a inflação recorde na zona do euro.
Na China, Xangai chega ao seu último dia de lockdown e os dados da indústria em maio foram uma boa surpresa para os investidores.
Acompanhe os destaques do mercado de hoje.
AGENDA
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica hoje os às 9h (horário de Brasília) dados de desemprego no país. Na última leitura, publicada no dia 29 de abril, o brasil tinha uma taxa de desemprego de 11,1%.
Às 9h30, será divulgado o resultado primário do setor público consolidado, com dados como a dívida pública e o balanço orçamentário.
Nos Estados Unidos, às 11h serão publicados os dados de confiança do consumidor no país para maio.
MERCADOS
Na Ásia, as bolsas do continente fecharam sem uma direção única nesta terça. Na China, os mercados subiram sustentados pelos dados do PMI Industrial do país, que ficou em 49,6 – acima marca registrada em abril (47,4) e da projeção do mercado (48,0).
Confira abaixo os números do mercado asiático:
- Hang Seng (HK50): +1,38% (21.415,20)
- KOSPI (KS11): +0,61% (2.685,90)
- Shanghai Composto (SSEC): +1,19% (3.186,43)
- Nikkei 225 (N225): -0,33% (27.279,80)
- Taiex (TWII): +1,19% (16.807,77)
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,55% (4.091,52)
Na Europa, os principais índices do continente iniciaram seus pregões também sem direção única nesta terça, mas com viés de queda. Na região, os dados da inflação – que bateu recorde na zona do euro – continuam a ser o grande foco do mercado financeiro.
O Índice de Preços ao Consumidor na zona do euro subiu 0,8% em maio, acima da projeção de 0,6%, e chegou a 8,1% nos últimos 12 meses. A inflação também ficou acima do esperado na França e em Portugal, países onde o IPC chegou a 5,2% e 8,0%, respectivamente, no acumulado em 12 meses.
Investidores do Velho Continente também monitoram o preço das commodities energéticas na sessão de hoje. Ontem (30), a União Europeia anunciou que chegou a um acordo para cortar 90% das importações de petróleo cru vindo da Rússia até o final de 2022.
Depois de dias de impasse, o bloco concordou em não incluir o oleoduto Druhzba no embargo, medida adotada para que a Hungria assinasse o acordo de sanção. No momento, a exclusão do oleoduto tem como objetivo garantir segurança energética para Hungria, Eslováquia e a República Checa, países dependentes do oleoduto.
Confira abaixo os dados do mercado europeu às 8h30:
- STOXX 600 (STOXX): -0,28% (445,32)
- DAX (GDAXI): –0,74% (14.468,80)
- FTSE 100 (FTSE): +0,34% (7.625,21)
- CAC 40 (FCHI): -0,93% (6.501,65)
- FTSE MIB (FTMIB): -0,81% (24.608,00)
- IBEX 35 (IBEX): -0,52% (8.884,18)
Saiba mais
Ambição e otimismo: como a Messem Investimentos se reinventou apesar das crises
Nos Estados Unidos, os índices futuros das bolsas de Nova York iniciam o dia com viés de baixa hoje. As quedas são parte de um movimento de correção no mercado norte-americano que, na semana passada, viu seus três índices de referência subirem mais de 6%.
Às 8h40, apenas o Nasdaq 100 apresentava uma tímida alta:
- Dow Jones Futuros: -0,54% (33.033,50)
- S&P 500 Futuros: -0,36% (4.143,10)
- Nasdaq 100 Futuros: +0,06% (12.689,20)
