Na agenda do dia, destaque para a produção industrial brasileira. No mercado internacional, importantes dados trabalhistas europeus são divulgados.
Nas bolsas, o sentimento é de cautela e ansiedade pela reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos.
Acompanhe os destaques do mercado desta terça-feira (03).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação dos dados da produção industrial referente ao mês de março. O índice é publicado pelo IBGE Às 9h com expectativa de queda de 3% na base anual.
Na Alemanha, a taxa de desemprego fechou abril em 5%, mantendo estabilidade em relação ao mês anterior.
No Reino Unido, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial registrou 55,8 pontos em abril, queda de 0,06 pontos em relação ao mês anterior.
Na Zona do Euro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) de março subiu 5,3 na base mensal e 36,8% na base anual.
Ainda na Zona do Euro, a taxa de desemprego fechou março em 6,8%, queda de 0,1% na base mensal.
Às 10h, tem discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Às 11h nos Estados Unidos, são divulgadas as ofertas de empregos JOLTs de março.
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MERCADOS
Após um início de semana marcado por quedas, os índices europeus registram resultados em sua maioria positivos na manhã desta terça-feira (03), com investidores digerindo resultados corporativos e de olho nas decisões de políticas monetárias.
Iniciam hoje os dois dias de reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos. É esperado pelo mercado que a taxa de juros do país, que já subiu 0,25% na última reunião, suba mais 0,50 pontos-base nesta semana.
Mesmo com o aumento de 0,50 pontos-base ser quase um consenso entre os economistas, cresce o sentimento de que um incremento de 0,75 pontos-base pode estar na mesa do Fed.
O aumento nas taxas de juros acontece para tentar barrar o avanço das pressões inflacionárias, que são as maiores em 40 anos. Para alguns economistas, a corrida do Fed atrás da alta dos preços pode resultar em uma recessão no país caso as perspectivas atuais das taxas de juros não forem o suficiente.
Além da guerra na Ucrânia, os problemas domésticos chineses enviam um alerta para o mercado internacional, que teme uma recessão global causada por constantes disjunções na cadeia global de distribuição.
Na China, o governo aplicou uma série de políticas em Pequim para conter a alta nos casos de COVID-19. O temor do mercado é a imposição de uma restrição no mesmo nível que isolou 25 milhões de pessoas em Xangai e colocou sob lockdown total outro grande polo comercial, Shenzhen.
Por lá, é esperado que a política de ‘Covid Zero’ gere danos ao crescimento econômico, mas o governo tenta mitigar os danos aprovando medidas de incentivo fiscal à infraestrutura do país.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,01%, indo a 443,89 pontos
- DAX (GDAXI): -0,02%, indo a 13.936,91 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,83%, indo a 7.481,74 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,11%, indo a 6.432,40 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,25%, indo a 8.541,80 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,65%, indo a 24.012,00 pontos
Com a grande maioria dos índices fechados para feriados, as bolsas de Hong Kong e Coréia do Sul fecharam em direções opostas nesta terça-feira (03).
- Hang Seng (HK50): +0,06%, indo a 21.101,89 pontos
- KOSPI (KS11): -0,26%, indo a 2.680,46 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +2,41%, indo a 3.047,06 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,11%, indo a 26.818,53 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -0,56%, indo a 16.498,90 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +2,43%, indo a 4.016,24 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,45%, indo a 13.016,90 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,37%, indo a 32.936,80 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,38%, indo a 4.139,70 pontos
