Na agenda do dia, destaque para a prévia da inflação brasileira e o discurso da presidente do BCE.
Após sell-off intenso, as bolsas se recuperam na manhã de hoje, com o banimento das exportações de gás no radar dos investidores. Na China, o sentimento ainda é de apreensão quanto a aplicação de confinamentos.
Confira os destaques do mercado desta quarta-feira (27).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) referente ao mês de abril. A expectativa é de um crescimento anual de 12,16% na base anual.
Às 9h30, dados de empréstimos bancários referentes ao mês de fevereiro são divulgados.
Às 8h nos Estados Unidos, foi divulgado o índice de compras da Mortgage Bankers Association (MBA).
Às 9h30, a balança comercial de bens dos EUA é divulgada contando com dados de março.
Às 11h, ainda nos EUA, dados de vendas pendentes de moradia referentes ao mês de março são divulgados.
Às 13h, tem discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Às 20h50 no Japão, dados da produção industrial de abril são divulgados.
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RÚSSIA E CHINA NO RADAR
Os economistas seguem acompanhando de perto o banimento anunciado pela Rússia nas exportações de gás natural para a Polônia. O governo polonês disse que tem condições de aguentar o pacote de sanções, mas o receio disso se estender para outros países derrubou o sentimento do mercado.
Na Alemanha, por exemplo, um dos maiores críticos da medida que obriga o pagamento em Rublos pelo gás natural, a dependência do mercado energético russo passa de 60%.
Na noite de ontem, o governo russo também anunciou o banimento das exportações de gás para a Bulgária, interrompendo o fluxo do gasoduto TurkStream. Embora o governo diga que não afetará a população, cerca de 90% do fornecimento de gás do país é da Rússia.
Um pouco mais ao leste, na China, os investidores se preocupam com possíveis confinamentos na capital do país, Pequim. Caso isso aconteça, os problemas relacionados à cadeia global de distribuição de suprimentos devem se intensificar.
A política de Covid Zero do país já atingiu em cheio as cidades de Shenzhen e Xangai, com a segunda ficando mais de 20 dias sob lockdown. Além dos problemas relacionados às dezenas de milhões de pessoas sob lockdown, o setor industrial do país foi duramente impactado.
Para alguns economistas, essa política pode ser indício de um crescimento econômico mais fraco em 2022, podendo inclusive empurrar o mundo para uma recessão global.
MERCADOS
Após quedas de ontem, os índices europeus apresentam resultados positivos na manhã desta quarta-feira (27).
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,91%, indo a 445,13 pontos
- DAX (GDAXI): +0,29%, indo a 13.796,28 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,82%, indo a 7.447,00 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,55%, indo a 6.449,82 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,39%, indo a 8.472,02 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,64%, indo a 23.833,00 pontos
Após quedas intensas no mercado chinês, os índices do país registram resultados positivos nesta quarta (27). Em outros países do continente, o sentimento negativo de Wall Street marcou o dia.
- Hang Seng (HK50): +0,06%, indo a 19.446,36 pontos
- KOSPI (KS11): -1,10%, indo a 2.639,06 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +2,49%, indo a 2.958,28 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,17%, indo a 26.386,63 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -2,05%, indo a 16.303,35 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +2,94%, indo a 3.895,54 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,60%, indo a 13.087,40 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,94%, indo a 33.553,40 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,69%, indo a 4.204,10 pontos