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IPCA-15: prévia da inflação sobe 1,73% em março e acumula a maior alta anual desde 2003

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De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na manhã desta quarta-feira (27), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado como uma prévia da inflação oficial, subiu 1,73% em março na comparação com o mês anterior. 

Considerando a taxa acumulada dos últimos 12 meses, a alta é de 12,03%, a maior desde dezembro de 2003, quando subiu 12,69%. No acumulado do ano, a prévia da inflação avançou 4,31%. 

Todos os grupos estudados pelo IBGE apresentaram variação positiva no mês, com exceção para a Comunicação (-0,05%). A maior variação veio de Transportes, que subiu 3,43%, seguido de Alimentação e bebidas, que subiu 2,25%. 


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Abaixo, acompanhe a variação da inflação por grupos: 

Índice geral 1,73% 
Alimentação e bebidas 2,25% 
Habitação 1,73% 
Artigos de residência 0,94% 
Vestuários 1,97% 
Transportes 3,43% 
Saúde e cuidados pessoais 0,47% 
Despesas pessoais 0,52% 
Educação 0,05% 
Comunicação -0,05% 

Considerando o grupo de Transportes, o resultado de março foi influenciado principalmente pela alta dos combustíveis (7,54%). A gasolina subiu 7,51%, enquanto o diesel subiu 13,11%. 

No mês de março, os preços dos combustíveis foram afetados principalmente pelo conflito no leste europeu, que elevou os preços do petróleo no mercado internacional. No Brasil, a Petrobras ajustou a gasolina no dia 10 de março em 18,8%, para R$ 3,86 por litro nas refinarias. O diesel, por outro lado, subiu 24,9%, atingindo R$ 4,51 por litro. 

Considerando o grupo de Alimentação e bebidas, alimentos para consumo no domicílio (3,00%) foram impactados principalmente pela alta do tomate (26,17%) e do leite longa vida (12,21%). A cenoura (15,02%), óleo de soja (11,47%), batata-inglesa (9,86%) e o pão francês (4,36%) também tiveram alta considerável no mês. 

Em Habitação, destacam a alta do gás de botijão (8,09%) e do gás encanado (3,31%). 

Considerando o grupo de Saúde e cuidados pessoais, o maior destaque fica para a variação dos produtos farmacêuticos (3,37%). 

Juan Tasso - Smart Money

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