Na agenda do dia, destaque para o Focus no Brasil, dados da balança comercial na Europa e um importante índice imobiliário nos EUA.
Os mercados registram uma manhã positiva, tentando reverter as perdas da semana passada e prestando atenção nas últimas sinalizações do Fed.
Acompanhe os destaques do mercado da manhã desta segunda-feira (18).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC) contando com a contribuição de mais de 100 instituições financeiras. O Focus foi divulgado às 8h25.
Foi divulgado mais cedo o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,6% em junho na comparação mensal.
Na Espanha, a balança comercial registrou um déficit de € 4,76 bilhões em junho. No mês anterior, o saldo havia ficado em um déficit de € 6,40 bilhões.
Na Itália, a balança comercial registrou um déficit de € 0,012 bilhão. No mês anterior, o saldo havia ficado em um déficit de € 3,63 bilhões.
Às 11h nos Estados Unidos, o índice da Associação Nacional de Construtores (NAHB) do mercado imobiliário é divulgado.
MERCADOS
Na Europa, a maioria dos mercados registram uma manhã de segunda-feira (18) positiva após encerrar a segunda semana de julho com um saldo negativo. Na Itália, as bolsas registram resultados magros com a renúncia do premiê Mario Draghi.
A crise na Itália se aprofunda mais uma vez com o premiê alegando que a “coalizão de unidade nacional” deixou de existir. O presidente do país, porém, Sergio Mattarella, recusou o seu pedido de renúncia. A manobra tem como objetivo evitar a antecipação das eleições legislativas que estão previstas para acontecer em 2023.
A Itália, bem como as principais economias europeias, enfrenta uma alta inflação provocada principalmente pela guerra na Ucrânia e impasses no mercado energético. O IPC italiano ficou em 8% anual em junho, o maior desde 1986.
Os mercados globais reagem positivamente as últimas sinalizações do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, que deve ajustar em 75 pontos-base a taxa variável de juros, menos que os 100 pontos-base projetados por alguns setores.
Dados fortes do payroll e varejo norte-americano, bem como a maior inflação em 40 anos, enviou fortes sinais para o mercado que os efeitos inflacionários não são temporários e estão disseminados na economia.
Para uma lista cada vez maior de economistas, a corrida do Fed com a taxas de juros poderá provocar uma recessão no país ainda neste ano, podendo deteriorar o mercado de trabalho que no momento registra uma forte geração de emprego.
Mesmo com os EUA criando 372 mil vagas em junho, bem acima do esperado pelo mercado, a média real dos salários por hora, que considera a inflação, caiu no ritmo mais alto em 40 anos.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +1,28%, indo a 419.07 pontos
- DAX (GDAXI): +1,27%, indo a 13.027,59 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +1,22%, indo a 7.246,26 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,45%, indo a 6.123,30 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,53%, indo a 7.987,62 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +1,50%, indo a 21.248,00 pontos
Acompanhando os resultados de Wall Street da sexta-feira, os índices asiáticos registraram resultados positivos no fechamento desta segunda-feira (18).
- Hang Seng (HK50): +2,70%, indo a 20.846,18 pontos
- KOSPI (KS11): +1,90%, indo a 2.375,25 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +1,55%, indo a 3.278,10 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,54%, indo a 26.788,47 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +1,16%, indo a 14.719,64 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,04%, indo a 4.874,78 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +1,18%, indo a 12.124,50 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,92%, indo a 31.576,60 pontos
- S&P 500 Futuros: +1,00%, indo a 3.901,60 pontos