Na agenda do dia, destaque para o Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC). Ainda de manhã, dados de investimento estrangeiro no Brasil são divulgados pelo BC.
Nos mercados, economistas reagem aos possíveis acordos de paz entre a Rússia e Ucrânia.
Acompanhe os destaques do mercado desta segunda-feira (28).
AGENDA
O destaque do dia para a agenda brasileira fica para a publicação do Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC) contando com a contribuição de mais de 100 instituições financeiras.
Ainda de manhã, às 9h30, o Banco Central (BC) publica os dados de investimento estrangeiro direto referente ao mês de fevereiro.
Nos Estados Unidos, às 9h30, são publicados os dados da balança comercial de bens referente ao mês de fevereiro.
No mesmo horário, ainda nos EUA, dados de volume de estoques do setor varejista são divulgados.
Às 20h30 no Japão, a taxa de desemprego referente ao mês de fevereiro deve ser divulgada.
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MERCADOS
Impactadas pelos possíveis acordos de paz na Ucrânia, os mercados europeus registram resultados positivos na manhã desta segunda-feira (28).
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que está preparado para abrir conversas com o governo de Putin a respeito do status de neutralidade, que é uma das exigências de Moscou.
Para Moscou, a Ucrânia deve ter uma posição de neutralidade quando o assunto é União Europeia e Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ambos são considerados uma ameaça à segurança russa.
Além disso, um status de neutralidade significa que a Ucrânia seria um país que não se envolve em conflitos militares, como é o caso da Suécia e Áustria, por exemplo. Por fim, Putin exige uma desmilitarização da Ucrânia.
Enquanto os acordos não acontecem, o setor energético global segue sentindo as consequências de um mercado pressionado. O barril de brent, do Mar do Norte, que chegou a recuar para US$ 98 na segunda semana de março, já passa de US$ 115 na manhã desta segunda-feira (28).
As pressões advindas da guerra devem prejudicar o crescimento econômico da maioria das grandes potências globais. O problema da inflação, que já era latente antes mesmo do conflito, deve se intensificar.
Segundo o chairman do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, Jerome Powell, a inflação do país será encarada com ações enfáticas. Economistas já preveem que os juros do país devem subir em uma taxa mais rápida que o esperado anteriormente.
Na Rússia, as consequências econômicas das sanções impostas pelas grandes potências vão ser sentidas no PIB. Segundo projeções de economistas, a economia pode encolher 15% neste ano, empurrando o país para uma “Guerra Fria financeira”, já que suas reservas em moedas estrangeiras estão praticamente congeladas.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,88%, indo a 457,53 pontos
- DAX (GDAXI): +1,86%, indo a 14.572,33 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,59%, indo a 7.527,72 pontos
- CAC 40 (FCHI): +1,71%, indo a 6.665,80 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +1,71%, indo a 8.473,07 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +2,07%, indo a 26.275,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados mistos nesta segunda-feira (28).
- Hang Seng (HK50): +1,31%, indo a 21.684,97 pontos
- KOSPI (KS11): -0,02%, indo a 2.729,56 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,07%, indo a 3.214,50 pontos
- Nikkei 225 (N225): -0,73%, indo a 27.943,89 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -0,89%, indo a 17.520,01 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,63%, indo a 4.148,47 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,03%, indo a 14.758,80 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,05%, indo a 34.877,20 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,07%, indo a 4.546,30 pontos
Imagem: Reuters / Reprodução