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Vice-presidente diz que não há espaço para reajuste de servidores, Brasil bate recorde de casos de COVID-19

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Em resposta a paralisação nacional o vice-presidente brasileiro disse que não há espaço no Orçamento para reajustes de salários. 

O Brasil bateu o recorde de novos casos de COVID-19 em 24h, indicando tendência de alta no número de óbitos e infecções pela doença. 

Confira os destaques desta quarta-feira (19). 

MOURÃO: NÃO HÁ ESPAÇO NO ORÇAMENTO 

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse nesta terça-feira (18) que não há espaço no Orçamento deste ano para ser destinado ao reajuste de servidores públicos. 

“Você sabe muito bem que não tem espaço no Orçamento para isso”, disse ele ontem (18) após ser questionado. 

Como o espaço orçamentário é pequeno, Mourão indicou que o cenário mais provável de acontecer é o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás no reajuste salarial de Policiais Federais (PF), a única categoria contemplada com reajustes no Orçamento de 2022. O gasto seria de R$ 1,7 bilhão. 

“Não sei nem se o presidente vai conceder isso aí. Não sei, vamos aguardar. O presidente não bateu o martelo nisso aí ainda. O espaço orçamentário é muito pequeno”, disse ele. 

As falas são uma resposta direta ao movimento de paralisação nacional que começou nesta terça-feira (18). Promovido pelo Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), os servidores públicos federais pedem por reajustes salarias que foram prometidos durante a campanha do presidente Jair Bolsonaro. 

Embora a paralisação tenha iniciado ontem, movimentos de debandada de cargos e paralisações já haviam começado em dezembro, quando auditores da Receita Federal iniciaram os protestos. 

Reuniões chegaram a acontecer com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas nenhum acordo foi firmado. 


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BRASIL BATE RECORDE DE NÚMERO DE CASOS DE COVID-19 

O Brasil registrou a marca de 132.254 novos casos de COVID-19 confirmados em 24h, o maior registro até então desde o início da pandemia em 2020. Ao todo, são 23.215.551 casos confirmados. 

A média móvel, que considera os últimos 7 dias, também bateu recorde, registrando 83.630. 

Quanto ao número de óbitos, 317 foram registrados em 24h, número pequeno se comparado com os piores momentos da pandemia, mas, em relação a 14 dias atrás, é um aumento de 88% na média móvel. 

A tendência na alta de óbitos e novos casos da doença acompanha o avanço da Ômicron nos continentes. Adicionalmente, o problema do apagão no Ministério da Saúde ainda provoca a subnotificação nos casos brasileiros. 

Imagem: Agência Brasil / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

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