Depois de duas quedas consecutivas, o Ibovespa operou em alta nesta quarta-feira (14). O índice de referência da Bolsa se recuperou após um início ruim de pregão e conseguiu se manter no patamar dos 103 mil pontos ao final da sessão.
O dia no Ibovespa foi movimentado por dois grandes fatores: o cenário político brasileiro e a definição das taxas de juros nos Estados Unidos.
Apesar de a mudança na Lei das Estatais e a perspectiva de juros elevados na maior economia do mundo não agradarem o mercado, o IBOV conseguiu se recuperar. O desempenho o índice foi impulsionado, principalmente, pelo bom pregão da Vale (VALE3).
Os acenos do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para pautas como responsabilidade fiscal também ajudou a afastar a aversão ao risco dos investidores. Ao final do pregão, o Ibovespa fechou na contramão das principais praças do mercado internacional.
Confira abaixo os números do mercado brasileiro:
- Ibovespa (IBOV): +0,20% (103.746)
- Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX): -0,89% (2.801)
- Índice de BDRs Não Patrocinados-GLOBAL (BDRX): -0,90% (11.611)
Veja a seguir as três maiores altas do dia na carteira do Ibovespa:
- Méliuz (CASH3): +7,02% (R$ 1,22)
- SLC Agrícola (SLCE3): +6,33% (R$ 44,88)
- Cielo (CIEL3): +6,26% (R$ 4,58)
Veja também as três maiores baixas do dia:
- Petrobras (PETR3): -9,80% (R$ 24,29)
- Petrobras (PETR4): -7,93% (R$ 21,47)
- Gol Linhas Aéreas (GOLL4): -6,35% (R$ 6,93)
Na Europa, as principais bolsas do continente fecharam com prejuízos. Investidores europeus se mantiveram na expectativa pelo pronunciamento do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que veio após o fechamento das praças do Velho Continente.
Indicadores locais também orientaram os negócios nesta quarta. No Reino Unido, o Índice de Preços ao Consumidor desacelerou em novembro e tirou a inflação britânica da sua máxima de 40 anos. Por outro lado, a produção industrial na zona do euro decepcionou o mercado e mostrou uma desaceleração ainda maior que o esperado no setor industrial europeu.
Confira abaixo os números do mercado europeu:
- STOXX 600 (STOXX): -0,02% (442)
- DAX (GDAXI): -0,26% (14.460)
- FTSE 100 (FTSE): -0,09% (7.495)
- CAC 40 (FCHI): -0,21% (6.730)
- FTSE MIB (FTMIB): -0,26% (24.573)
- IBEX 35 (IBEX): +0,00% (8.360)
Saiba mais
Fed inicia desaceleração e ajusta as taxas de juros em 50 pontos-base
Em Wall Street, os principais índices de Nova York fecharam em queda hoje. Apesar de confirmada a desaceleração da curva de juros no país pelo Fed, o mercado reagiu negativamente à sinalização feita por Jerome Powell sobre a condução da política monetária na maior economia do mundo, indicando que os juros devem permanecer em patamar contracionista no horizonte.
Em nota, o Fed apontou que a inflação segue elevada por conta de desbalanços na oferta e demanda no mercado. Os setores de alimentação e de energia são os que mais preocupam o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), responsável pela política monetária dos EUA.
Confira os números do mercado norte-americano:
- Dow Jones (DJI): -0,42% (33.966)
- S&P 500 (SPX): -0,61% (3.995)
- Nasdaq Composto (IXIC): -0,76% (11.170)
Confira a cotação das principais moedas estrangeiras:
- Dólar: -0,60% (R$ 5,30)
- Euro: +0,09% (R$ 5,65)
Quer começar a investir com o auxílio de um assessor de investimentos?
Clique no link, conheça a Messem Investimentos e inicie a sua jornada no mundo dos investimentos.