O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed) ajustou as taxas de juros em 50 pontos-base na reunião desta quarta-feira (14), marcando o início a desaceleração da curva.
Agora, as taxas de juros estão em um intervalo variável entre 4,25% e 4,50%, as maiores desde 2007.
A decisão do Fed na última reunião do ano acontece após quatro ajustes consecutivos de 75 pontos-base, movimento que tenta conter o avanço da inflação nos Estados Unidos.
O ajuste não surpreendeu o mercado, que já aguardava por uma desaceleração na reunião de hoje.
O Fed dos EUA possui a difícil missão de levar a inflação para a meta de 2% após dois anos marcados por pandemia e um 2022 impactado por uma guerra entre Rússia e Ucrânia.
As pressões no mercado energético elevaram a inflação dos EUA para 9,1% na taxa anual de julho, a maior em 40 anos.
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A desaceleração, porém, marca um novo momento da condução de política monetária. O último dado do IPC dos EUA apontou para um avanço de 7,1% na taxa anual de novembro, abaixo das expectativas de 7,3%.
Apesar dos dados do Payroll apontarem para uma geração de emprego de 263 mil, bem acima dos 200 mil esperados, a inflação deu sinais de que os ajustes nos juros estão surgindo o efeito necessário.
“Geração de emprego foi robusta nos últimos meses e a taxa de desemprego segue baixa”, aponta o Fed. “Inflação segue elevada, refletindo os desbalanços na oferta e demanda ligados à pandemia, preços elevados de alimentação e energia, bem como as pressões geradas pela alta nos preços”.
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