A inflação no Reino Unido encerrou o ano de 2022 a 10,5%, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (18), uma desaceleração comparada com a alta histórica de 10,7% registrada na taxa anual de novembro.
Na taxa mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,4% em dezembro, a mesma registrada no mês imediatamente anterior.
Para além dos custos energéticos, principal vilão da inflação europeia em 2022, a alta nos custos alimentícios não-alcóolicos foi de 16,8% no ano, a maior variação desde 1977.
Os custos de moradia, água e contas de luz, porém, somaram 26,6% no ano, apesar da redução das pressões nos últimos meses do ano.
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É esperado que o IPC continue uma trajetória decrescente na medida em que os custos energéticos continuem caindo, mas o Reino Unido possui um grande desafio no futuro para levar o indicador para a meta.
Para o ministro das Finanças, isso é questão de prioridade:
“Inflação alta é um pesadelo para as famílias, destrói empresas, então nós precisamos continuar com o plano de diminuí-la de qualquer maneira”, disse.
Em resposta aos altos custos, o Bank of England (BoE) já iniciou sua curva de taxa de juros. Em dezembro, ajustou em 50 pontos-base, mesma taxa escolhida pelo Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos e Banco Central Europeu (BCE), o que deve deslocar o IPC para baixo.
O cenário energético, porém, ainda é desafiador. Os diálogos com a Rússia continuam tensos e a guerra na Ucrânia ainda não dá sinais de encerramento.
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