A primeira prévia da balança comercial da zona do euro em fevereiro apontou para um superávit de € 4,6 bilhões. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (20) pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.
Foi o primeiro mês de superávit na balança comercial desde o início da guerra entre Ucrânia e Rússia no leste europeu. O resultado veio muito melhor do que o esperado pelo mercado — as projeções apontavam para um déficit de € 22,3 bilhões.
Em janeiro, a eurozona havia registrado um déficit comercial de € 30,6 bilhões. O último mês de superávit na balança comercial da região havia sido em agosto de 2021 (€ 2,8 bi).
As exportações da zona do euro para parceiros comerciais subiram 7,6% ante fevereiro de 2022, para € 232,7 bilhões. As importações, por sua vez, subiram 1,1% para € 228,1. O comércio entre países-membros da zona do euro subiu 8,0% na comparação anual, a € 224,4 bilhões em fevereiro de 2023.
Na UE como um todo, a balança comercial de fevereiro trouxe um superávit de € 4,8 bilhões
O setor de energia continua sendo o principal fator de pressão negativa na balança comercial europeia. Até o momento em 2023, a UE acumula um déficit de € 81,3 bilhões no comércio de energia.
Na outra ponta, os principais impactos positivos vieram no comércio de bens manufaturados. O maio superávit veio no comércio de químicos (€ 34,2 bi), seguido por maquinaria e veículos (€ 20,3 bi).
A zona do euro é um bloco composto por 20 países que adotam o euro como moeda oficial, sendo eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.
Bulgária, Dinamarca, Hungria, Polônia, Romênia, Suécia e Tchéquia são países-membros da UE, mas adotam tem sua própria moeda oficial.
Quer começar a investir com o auxílio de um assessor de investimentos
Clique no link, conheça a Messem Investimentos e inicie a sua jornada no mundo dos investimentos.