O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse agora pouco em um pronunciamento oficial na tarde desta quinta-feira (24) que pesadas sanções devem ser aplicadas contra a Rússia após a invasão promovida contra Ucrânia durante a madrugada.
“Isso vai causar severos prejuízos na economia russa, ambos efeitos imediatos e de longo prazo. Nós propositalmente montamos essas sanções para maximizar os impactos de longo prazo na Rússia e minimizar o impacto nos Estados Unidos e aliados”, disse Biden.
A decisão acontece após uma reunião dos países pertencentes ao G7 nesta quinta (24). Líderes dos países concordaram com o plano de ação de impor sanções econômicas “devastadoras”.
Entre as ações divulgadas por Biden, estão:
- Parar a capacidade de crescimento do exército militar da Rússia;
- Limitar a capacidade de Rússia de realizar investimentos em Dólar, Euro, Libra e Yen;
- Dificultar a capacidade da Rússia de competir na economia tecnológica do século 21;
- Sanções em bancos russos que possuem US$ 1 trilhão em fundos.
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“Putin será um pária no cenário internacional. Sua escolha de realizar uma guerra sem justificativa na Ucrânia deixará a Rússia mais fraca e o resto do mundo mais forte”, disse o democrata.
Segundo Biden, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deve enviar tropas adicionais para diversos países aliados no continente europeu. O bloco e os Estados Unidos, porém, não devem enviar tropas para o Ucrânia.
Segundo Biden, não há qualquer plano de futuras comunicações com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Para o presidente norte-americano, as vontades de Moscou são de restaurar o que um dia foi a União Soviética.
“Ele possui ambições maiores que a Ucrânia. Ele quer, na verdade, reestabelecer a União Soviética. É disso que se trata. E eu acho que essas ambições são completamente contrárias ao momento em que o resto do mundo está”, disse Biden.
Foto: AFP / Reprodução