Nesta terça-feira (03), uma siderúrgica na cidade de Mariupol, na Ucrânia, voltou a ser bombardeada. De acordo com informações da agência Reuters, 200 civis continuam presos dentro da fábrica mesmo após o início do processo de evacuação do local.
Nos últimos dias, os ataques se intensificaram em Mariupol, cidade com mais de 400 mil habitantes no Óblast de Donetsk, ao leste do país. Depois de ter seus avanços congelados na região da capital Kiev, a Rússia reposicionou suas tropas e agora concentra suas forças para tomar o leste e sul da Ucrânia.
De acordo com Moscou, controlar as regiões protegeria russos étnicos que habitam a região do Donbas, ao leste, e também abriria um corredor para a Transnístria, uma república autoproclamada próxima à península da Crimeia, região anexada em 2014 pela Rússia.
Em respostas à escalada da violência no conflito, países do Ocidente têm reforçado o apoio militar dado à Ucrânia. Hoje, é esperado que a Comissão Europeia anuncie o banimento das importações de petróleo russo na região, medida que tem como principal objetivo cortar a capacidade de Moscou sustentar o conflito no futuro.
Países do Ocidente também respiram mais aliviados pois as informações de inteligência norte-americana indicam que a China não passou nenhuma forma de apoio financeiro ou militar, segundo fontes da Reuters. Durante o primeiro mês do conflito em solo ucraniano, autoridades do Ocidente tinham receio de que a China pudesse entrar no conflito de forma indireta ou até mesmo fazer uma ofensiva própria no território de Taiwan.