Uma eventual pausa no ritmo de ajustes das taxas de juros dos Estados Unidos foi considerada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) na última reunião de política monetária, aponta a ata divulgada nesta quarta-feira (12).
O Fed decidiu por um ajuste de 25 pontos-base nas taxas de juros na reunião de março em meio a uma crise bancária que levou à falência do Silicon Valley Bank (SVB).
Na ocasião, alguns economistas acreditavam que uma pausa no ritmo de ajustes era necessária. Do ponto de vista do Fed, porém, essa medida poderia enviar um sinal equivocado para o mercado de que a situação estava pior do que a realidade.
Apesar da falência do ‘banco das startups’, a crise bancária aparenta não ter contaminado o mercado bancário de maneira mais grave.
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“Membros participantes considerarem se uma pausa no ajuste seria apropriada”, diz a ata do FOMC. Os oficiais, porém, consideraram que o ajuste promovido pelo Fed “ajudou a acalmar as condições no setor bancário e reduzir os riscos de curto prazo na atividade econômica e inflação”.
A próxima reunião do Fed está marcada para acontecer no dia 3 de maio, com expectativa de mais um ajuste de 25 pontos-base, elevando a taxa variável entre 5% e 5,25%.
A inflação e geração de empregos não-agrícolas de março vieram abaixo do esperado pelo mercado, podendo indicar que a postura do Fed já está gerando o efeito desejado.
Mesmo assim, os membros do FOMC apontaram que a inflação ainda segue muito acima da meta de 2%:
“Participantes observaram que a inflação segue muito alta e o mercado trabalhista permaneceu muito apertado; resultante disso, eles anteciparam que mais aperto monetário poderá ser apropriado”.
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