De acordo com dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o país gerou 236 mil vagas não-agrícolas no mês de março, ficando um pouco abaixo do esperado pelo mercado.
É uma desaceleração considerável na comparação com fevereiro, quando dados do Payroll mostraram uma geração de 326 mil novas vagas, bem acima do esperado. Um mercado de trabalho que surpreende no resultado pode significar mais pressões inflacionárias não aguardadas no futuro.
A média de salário por hora trabalhada subiu 4,2% na soma dos últimos 12 meses, desacelerando ante a taxa de 4,6% de fevereiro.
A taxa de desemprego encerrou março em 3,5%, um pouco abaixo dos 3,6% do mês imediatamente anterior.
Os dados do Payroll são acompanhados de perto pelo Federal Reserve (Fed), que analisa os dados mais recentes para decidir acerca da condução de política monetária do país.
Na última reunião do FOMC, o Fed ajustou as taxas de juros em 25 pontos-base, para o intervalo variável entre 4,75% e 5%. Marcada pela crise bancária, alguns especialistas defendiam uma pausa na curva de juros.
Para a próxima reunião, marcada para acontecer no dia 3 de maio, já se forma um consenso no mercado de mais um ajuste de 25 pontos-base.
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